“Lembro-me dos dias em que não tinha nada, só a bola no court e sonhos maiores. Basquetebol foi a minha saída. O meu objetivo sempre foi o mesmo, as comunidades, as equipas que representei, os adeptos que sempre me apoiaram. Estou eternamente grato a todos, fizeram de mim o Carmelo Anthony. Mas agora chegou a altura de dizer ao adeus ao court onde ganhei nome, ao jogo que me deu objetivos e orgulho. Estou ansioso pelo futuro. Quando me perguntam sobre o meu legado não são os meus feitos dentro de campo, a minha história sempre foi mais do que o basquetebol, o meu legado é o meu filho, foi sempre para ele. Persegue os teus sonhos, não deixes que nada te impeça”. Foi assim que Carmelo Anthony anunciou o adeus à NBA.
Aos 38 anos, o extremo coloca um ponto final numa carreira de 19 anos, todos naquela que é considerada na melhor liga de basquetebol do mundo. Terceira escolha do Draft de 2003 (atrás de LeBron James), tornou-se num dos melhores marcadores da história da NBA.
Entre 2003 e 2011 ajudou os Nuggets a chegar aos play-offs em seis épocas consecutivas, com dois títulos de divisão e uma final de conferência (2009). Mudou-se para Nova Iorque, onde bateu o recorde de mais pontos num só jogo dos Knicks e do Madison Square Garden (62 pontos, diante dos Bobcats, em 2014).
A mudança para os Oklahoma City Thunder, em 2017 foi o início de um périplo em que passou por Houston Rockets, Portland Trail Blazers e Los Angeles Lakers, com um impacto reduzido. Foi eleito 10 vezes para o All-Star e acabou como o melhor marcador da NBA em 2013, sendo o nono na lista melhores pontuadores.
Internacional norte-americano, participou em quatro Jogos Olímpicos e venceu três medalhas de ouro (2008, 2012 e 2016). Liderou a seleção em pontos, ressaltos e jogos.