Green perdeu a cabeça nos primeiros minutos de um jogo em São Francisco, depois de o seu companheiro Klay Thompson e Jaden McDaniels, dos Timberwolves, terem discutido e Green ter visto Gobert tentar afastar Thompson. Green pôs um braço à volta do pescoço de Gobert, arrastando-o para o outro lado do campo, o que os árbitros chamaram de "headlock", mas que poderia facilmente ter sido chamado de "choke hold".

"Não há outra alternativa senão defender os nossos colegas de equipa", disse Green, enquanto se preparava para regressar ao campo na próxima noite contra o Sacramento.

"Especialmente quando se trata de alguém com quem sou colega de equipa há 12 anos. Ele é mais do que um colega de equipa, é um irmão. As coisas podem ser interpretadas como as pessoas as interpretam, não estou aqui para julgar as interpretações das pessoas ou mudá-las. Elas são o que são. Mas, para mim, estarei sempre ao lado dos meus colegas de equipa".

Talvez a NBA estivesse à espera de mais reflexão por parte de Green quando lhe aplicou uma suspensão "baseada em parte no historial de conduta anti-desportiva de Green". Green disse que achava isso injusto.

"Dizer: 'Ah, o que ele fez no passado. Eu paguei por isso", disse Green. " Fui suspenso no quinto jogo das finais", acrescentou, referindo-se à suspensão de um jogo que recebeu na série de 2016. "Por isso, não podem continuar a suspender-me por essas ações".

No entanto, como a liga "deixou claro" que continuará a levar em conta as transgressões passadas, Green disse que teria que "ajustar onde eu achar melhor".

"Vou jogar basquetebol da forma como o faço", disse Green. "A minha forma de jogar basquetebol trouxe-me até aqui. A minha forma de jogar basquetebol trouxe-me um enorme sucesso, individualmente e do ponto de vista da equipa, por isso serei sempre eu próprio. Mas compreendo e sei que há margem de progressão e que tenho de ser melhor nesses momentos, em situações diferentes", concluiu.