Dunleavy Jr, um ex-jogador dos Warriors cujo pai também jogou e treinou na NBA, foi nomeado na sexta-feira para substituir Bob Myers, que anunciou no mês passado que deixou o cargo de diretor-geral depois de construir uma equipa que ganhou títulos da NBA em 2015, 2017, 2018 e 2022.

"Queremos muito que o Draymond volte", disse Dunleavy, "o que ele significa para esta organização e para esta equipa, vencendo ao mais alto nível, sentimos que temos de o ter. Por isso, é muito importante".

Green, 33 anos, é quatro vezes All-Star e Jogador Defensivo do Ano de 2017, que tem influência em campo, mas também se vê envolvido em polémicas fora dele. Deu um soco ao companheiro de equia Jordan Poole num treino após uma uma discussão que pairou como uma nuvem negra sobre o clube durante grande parte da temporada. Green tinha uma média de 8,5 pontos, 7,2 ressaltos, 6,8 assistências e 1,0 roubos de bola por jogo na época passada, quando os campeões Golden State perderam para os Los Angeles Lakers na segunda ronda dos playoffs.

Problemas

Dunleavy acredita que os Warriors têm uma oportunidade de se manterem competitivos, apesar do envelhecimento do plantel e dos problemas relacionados com o teto salarial, citando o desejo do proprietário Joe Lacob de colocar um vencedor em campo: "Há muito que se pode dizer sobre todos os desafios que enfrentamos, seja o envelhecimento do plantel, o novo CBA (acordo coletivo de trabalho) com algumas das restrições nele contidas, ou qualquer outra coisa que se possa pensar.  Estamos cientes de tudo isso, mas também achamos que estamos numa boa posição porque temos um proprietário competitivo que está disposto a gastar dinheiro, um grupo que está ligado, tem boa sinergia, bons processos, boas decisões - estamos confiantes de que podemos lidar com isso".

Os Warriors terão gasto um recorde de 346 milhões de dólares (316 milhões de euros) em salários e impostos de luxo na época do título de 2022.