Percurso da Volta a Itália de 2024 mantém dureza da terceira semana e dois ‘cronos’

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Percurso da Volta a Itália de 2024 mantém dureza da terceira semana e dois ‘cronos’
Roglic venceu a última edição da Volta a Itália
Roglic venceu a última edição da Volta a ItáliaAFP
O percurso da Volta a Itália em bicicleta de 2024, esta sexta-feira apresentado, garante a ‘habitual’ dureza trazida pela montanha na terceira e última semana, com dois contrarrelógios individuais alinhados e quatro tiradas com mais de 200 quilómetros.

Depois de um arranque, já anunciado, na zona de Piemonte, partindo de Turim e passando por Nápoles, os Alpes e os Dolomitas, incluindo Andorra, o Giro, em maio do próximo ano, contará com uma sexta etapa ao estilo da Strade Bianche, até Prati di Tivo, antecedido de um contrarrelógio individual de 37,2 quilómetros.

Outro ‘crono’ está agendado para a segunda semana, de 31 quilómetros, num percurso que conta com três etapas de mais de 200 quilómetros, duas delas de alta montanha.

Em destaque a passagem pelo Stelvio, na 16.ª etapa, mas a 150 quilómetros da meta, e a introdução do Passo Brocon, no dia seguinte.

A atração principal, para os fãs da alta montanha, prende-se com a 20.ª e penúltima etapa, que decidirá o vencedor da ‘corsa rosa’ antes da ‘procissão’ em Roma, com duas subidas a Bassano del Grappa.

O vencedor de 2023, o esloveno Primoz Roglic, marcou presença na apresentação, garantindo que esta “é a etapa que chama a atenção”, definindo a vitória em Itália, a somar a três triunfos na Volta a Espanha, como “um dos dias mais emotivos da carreira”.

“Vivemos para essas emoções e tivemos demasiadas dessas. Foi de doidos”, garantiu o esloveno, a caminho da BORA hansgrohe, que bateu o britânico Geraint Thomas (INEOS) e o português João Almeida (UAE Emirates) graças a um triunfo no ‘crono’ da 20.ª e penúltima etapa.

O percurso do Giro
O percurso do GiroGiro

Quanto à próxima edição, o diretor, Mauro Vegni, alertou para a necessidade de “estar preparado para a primeira semana e as suas dificuldades”, numa edição que volta a balançar a alta montanha com etapas ao estilo de clássicas, em contraste com poucas oportunidades para sprints puros e planos.

Ao todo, são 3.319 quilómetros a cumprir entre 04 e 26 de maio de 2024, com a edição feminina, agora também chamada Giro, a decorrer de 07 a 14 de julho, sendo que o percurso será revelado nos próximos dias.

O pelotão da 'corsa rosa' volta, assim, a partir de Turim, três anos depois de o Giro ter tido início naquela mesma cidade, com o diário desportivo italiano Gazzetta dello Sport, ‘parceiro’ da organização, a destacar que se trata de uma homenagem da prova às vítimas do acidente aéreo de Superga, no dia em que se assinala o 75.º aniversário da tragédia na qual morreram 31 pessoas, incluindo quase toda a equipa do Torino, jornalistas e dirigentes do clube.

Nessa época, o ‘Grande Torino’ era uma das melhores equipas do mundo, com quatro títulos de campeão de Itália conquistados entre 1946 e 1949, mas teve um fim trágico, com a morte de quase todos os seus futebolistas.

O avião que transportava a equipa de Turim desde Lisboa, de onde regressava depois de um particular com o Benfica, despenhou-se sobre a Basílica de Superga, situada a 670 metros de altitude, perto de Turim.