“Estar no pódio com a camisola verde é uma sensação incrível. Estou orgulhoso de como trabalhámos juntos durante estas três semanas”, enalteceu o belga da Alpecin-Deceuninck, vencedor de quatro etapas e da classificação por pontos da 110.ª edição da prova francesa.
Segundo na etapa deste domingo, atrás do compatriota Jordi Meeus (BORA-hansgrohe), Jasper Philipsen não escondeu que gostaria de ter ganhado nos Campos Elísios, como fez no ano passado.
“Mas também queria saborear tudo o que conseguimos fazer até aqui. É a minha melhor Volta a França, e ficará certamente como uma das melhores recordações da minha carreira”, assumiu.
Para o ciclista de 25 anos, conquistar a camisola verde no Tour “sempre foi” o sonho de criança, tal como o era para Giulio Ciccone sagrar-se ‘rei da montanha’ na maior corrida velocipédica mundial.
“É um dos dias mais bonitos da minha vida. É espetacular tanto para mim, como para a equipa ganhar a camisola às bolinhas vermelhas. É muito emocionante, sinto-me orgulhoso de mim mesmo. Esta camisola é um sonho desde que era criança e que comecei a andar de bicicleta”, detalhou o trepador italiano.
Vencedor da classificação da montanha no Giro 2019, o corredor da Lidl-Trek, de 28 anos, foi o primeiro italiano a subir ao pódio final da Volta a França para vestir a famosa camisola às bolinhas vermelhas desde Claudio Chiappucci, em 1992.
Ciccone é também o sexto ciclista da história a ganhar esta classificação na Grande Boucle e na Volta a Itália, imitando Chris Froome, Chiappucci, Lucho Herrera, Robert Millar e Lucien van Impe.