Acordo com Aston Martin: "É apenas a continuação do trabalho dos últimos anos. As equipas são muito difíceis de escolher... Quando estava na Renault, assinar pela Ferrari era a decisão lógica, embora mais tarde pareça que cometi um erro. Depois, quando fui para a McLaren-Honda, foi muito pior do que esperávamos, mas lembro-me de todos os comentários nesse ano dizerem que a Honda tinha uma grande vantagem porque era nova e tinha toda a informação sobre os motores híbridos. É muito fácil falar depois dos factos, mas temos de ter muita, muita sorte nas decisões que tomamos. Desta vez acertei, outras vezes correu mal".
Diferenças entre 2005 e agora: "Depois dos pódios deste ano e de ter estado tão perto de uma vitória, está a tornar-se em algo mais do que apenas divertido. Agora quero ganhar, mesmo que não seja muito divertido, seria bom ter uma ou duas vitórias no bolso e depois mudar os objetivos. Neste momento, prefiro uma vitória à diversão".
O futuro: "Quando terminar a F1, gostaria de regressar ao Dakar. Tentar ganhar um rali Dakar seria um objetivo claro na minha carreira, completar-me-ia, deixar-me-ia feliz e penso que deixaria um legado quase sem precedentes. Ganhar na Fórmula 1, na Endurance e nos ralis seria completar o círculo de um piloto de competição".
"Não mudei de ideias quanto a formar uma família, é algo que gostaria de fazer quando me reformar, sempre pensei nisso desde criança. A minha carreira está a arrastar-se, é verdade, mas continuo a acreditar que esse dia vai chegar e não me falta muito tempo".
Novos recordes: "Estou a tempo (de ser o mais velho da história a ganhar um Campeonato do Mundo), e os recordes existem para os igualar ou ultrapassar. Mas neste momento, para dizer a verdade, não estou a pensar tanto no Campeonato do Mundo, mas sim em continuar a crescer com a Aston Martin e dar um passo de cada vez. Neste momento, o que importa são os pódios, espero que uma vitória e depois pensarei no Campeonato do Mundo quando ele chegar. Se chegar".