Depois de duelar com um maquinista num simulador de comboios e de ter tido alguns problemas na direção do mesmo, Pedro de la Rosa respondeu a perguntas sobre as sensações com o novo AMR24 antes do início do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.
"Foi uma experiência incrível que me ajudou a compreender melhor o trabalho dos maquinistas, por isso, a partir de hoje, posso dizer que os admiro ainda mais. Não imaginava que conduzir um comboio fosse tão difícil, mas a verdade é que me diverti muito e descobri que é uma profissão emocionante com um grande futuro", disse o comentador e embaixador da Aston Martin sobre o evento, pouco antes de falar sobre o Grande Circo.
O que ocupou a maior parte do seu tempo foi saber como o novo carro de 2024 melhorou: "O carro de 2023 foi muito importante, houve um grande salto em frente e muita aprendizagem durante a época. E o novo carro é uma melhoria em relação ao carro do ano passado, tentando alargar a sua janela de funcionamento em todos os tipos de circuitos. É esse o objetivo", explicou.
"No final do dia, queremos que o carro seja mais rápido por volta e isso consegue-se sendo mais rápido nas curvas e nas retas. Nós queremos isso. Mas a F1 é muito complicada, estes carros de efeito de solo são tremendamente complexos e o trabalho foi no sentido de melhorar todas essas pequenas áreas", acrescentou.
Por fim, indicou que, de momento, o importante é conhecer o que têm nas mãos: "O objetivo é compreender o carro, como nasceu, as suas características... para podermos ter ferramentas para alterações, saber interpretá-lo e tirar o máximo partido do que temos na primeira corrida. Se é mais rápido ou mais lento, veremos à medida que avançamos em diferentes tipos de circuitos", explicou.
Confiante com Alonso
Claro que Pedro também foi questionado sobre o compatriota Fernando Alonso: "Vejo-o eternamente jovem, com uma enorme vontade e uma liderança muito importante, para além do facto de ter feito uma época muito completa. É muito forte fisicamente e tem muita vontade, o que é muito importante aos 42 anos", afirmou.
"O nosso objetivo enquanto equipa é melhorar uma época excecional como a de 2023, com oito pódios. É lutar pelos pontos, pelos pódios de novo e, porque não, pela primeira vitória de verde. Um percurso de cinco anos em que começamos a quarta época e ainda estamos em plena transformação, incluindo o novo túnel de vento, ainda estamos a crescer", concluiu.