O ambiente na Ferrari é o menos importante. A chegada de Lewis Hamilton à equipa italiana é um factor secundário, pelo menos por enquanto. No alvorecer da nova época de Fórmula 1, mais do que vencer, é mais importante que ele inicie uma consolidação. Um chamamento. Um impulso que permita empurrar uma equipa para a motivação que implica pensar em somar. Para seguir em frente.
Embora seja muito cedo para falar de consolidação, Carlos Sainz quebrou os esquemas dos tempos livres do Bahrain, o primeiro circuito do Campeonato do Mundo de F1, depois de manter a liderança do segundo dia sobre Checo Perez e Lewis Hamilton .
Sainz foi o mais rápido no C3 (1:31.3 minutos com os macios do GP do Bahrein) e somou mais décimos com o C4 (1:29.921 minutos). Pérez (2.º, +0,763 segundos) e Hamilton (3.º, +1,145 segundos) fizeram tempos positivos, mas insuficientes para apanhar o espanhol.
Para além dos tempos por volta, a solidez de Sainz ao longo da sessão de treinos livres foi notável. Nas 57 voltas, o piloto esteve firme ao volante do SF-24, um carro com muitas melhorias que gera ilusão e esperança nos seguidores da Ferrari.