Hamilton já estará a correr pela Ferrari a partir de 2025. O britânico afirmou que não perdeu a confiança na Mercedes, para a qual conduz desde 2013. Acredita que a equipa tem um futuro brilhante pela frente. 

"É o mesmo que todos os anos. Todos os fins de semana serão emocionantes",  disse Hamilton antes do fim de semana de abertura da época no Bahrain.

"Acredito mesmo que esta Mercedes vai ganhar outro campeonato. É um grupo de pessoas fantástico, muito bem gerido. A equipa tem uma história fantástica, desde a direção até ao próprio staff, investem muito nas corridas e em muitas áreas", acrescentou.

O piloto britânico esteve inicialmente em conversações com a Ferrari para 2019, mas só recentemente concordou em juntar-se à icónica equipa italiana. Vai substituir Carlos Sainz num contrato de vários anos.

"Este é um novo capítulo na minha vida e sinto realmente que fiz tudo o que podia por esta equipa. Estou no fim da minha carreira. Gosto de um desafio e este é realmente o maior de todos - mudar para uma equipa que é incrivelmente icónica, tem uma história incrível, mas que ao mesmo tempo não teve tanto sucesso na última década como provavelmente gostaria", disse o veterano das corridas.

No entanto, Hamilton continuou a declarar que estava determinado a competir plenamente pelas cores da Mercedes.

"A Ferrari já está a parecer muito forte este fim de semana, o que é positivo para eles. O meu objetivo é vencê-los este ano. Gosto da Mercedes como equipa e sempre gostarei. Todos aqui têm sido incrivelmente compreensivos e têm-me apoiado imenso. Todos sabem que estou aqui para lhes trazer resultados este ano, é esse o meu objetivo. Vamos ter muitas experiências emocionais ao longo do ano, mas vamos ultrapassá-las juntos", explicou o britânico.

Max Verstappen, que dominou a última temporada num carro da Red Bull, continua a ser o claro favorito para ganhar um quarto título mundial consecutivo. Hamilton, no entanto, disse que o seu atual Mercedes é muito melhor do que no início das duas últimas temporadas.

"Ainda temos alguns problemas que precisam de ser resolvidos. Não é perfeito. Mas é definitivamente uma melhor posição de partida do que nos últimos dois anos, por isso, nesse aspeto, estamos relativamente satisfeitos. Não estamos onde gostaríamos de estar, talvez não estejamos a competir com outros no topo, mas vamos trabalhar nesse sentido", observou.