"Se eu estivesse no Barcelona dificilmente este debate aconteceria. Mas estão enganados, porque vieram cobrar quem tem mais argumentos para pagar. Incomoda-me, mas não me afeta. Não sou masoquista, não quero que as pessoas falem de mim sem ao menos saberem da minha dedicação. É fácil para elas fazerem isso, por isso é fácil para mim aceitar ou não. Prefiro ir por outro caminho, que é dar meu melhor", afirmou Daniel Alves, explicando até porque motivo não jogou na segunda jornada, com Éder Militão a avançar para o onze face à lesão de Danilo.
"A nossa equipa necessitava de melhor defesa e eu tenho melhor ataque. O plano é saber como joga a tua equipa, o que vai precisar dos teus serviços e estou a serviço da seleção. Se tiver de tocar pandeiro, eu vou ser o melhor pandeirista que verá. A minha missão é também ser importante, independentemente se estou a jogar mais ou menos. Sei o meu momento, sei o que dou e sei que outros jogadores podem estar num melhor momento para executar o que for pedido. Sei o que posso dar e, por isso, estou aqui", explicou Daniel Alves, que pode muito bem ter minutos diante dos Camarões.
O Brasil é primeiro classificado do Grupo G, com seis pontos em dois jogos, enquanto os Camarões têm apenas um ponto à partida para a derradeira ronda.