Djokovic não esquece deportação, mas diz estar pronto para seguir em frente na Austrália

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Djokovic não esquece deportação, mas diz estar pronto para seguir em frente na Austrália

Novak Djokovic já treino em Adelaide
Novak Djokovic já treino em AdelaideAFP
O tenista sérvio disse que não esquecerá o que sentiu ao ser deportado da Austrália no início do ano, mas sublinhou que a sua vontade de regressar para o "Grand Slam" do próximo mês, no Melbourne Park, mostra a profundidade dos sentimentos que tem pelo país.

Novak Djokovic foi obrigado a deixar a Austrália em janeiro passado, na antecâmara do Open local, por não cumprir os requisitos de vacinação contra a COVID-19 à altura exigidos, tendo posteriormente sido banido de voltar a entrar no país por três anos.

Contudo, essa proibição foi levantada em novembro e o tenista sérvio recebeu um visto que lhe permite batalhar pela conquista do seu 10.º título no Open da Austrália e pela oportunidade de igualar Rafael Nadal, que detém 22 troféus Grand Slam.

"Nunca se esquecem momentos desses, é algo que fica preso a ti. Fica contigo para o resto da vida. É algo que nunca tinha vivenciado e que espero não voltar a experimentar, mas é também uma experiência de vida valiosa para mim", revelou Djokovic na primeira conferência de imprensa que deu depois do regresso ao país.

"Tenho de avançar e ter voltado à Austrália mostra o que sinto por este país e por poder jogar aqui", acrescentou.

O atual número cinco do ranking ATP vai preparar o major australiano com a participação no torneio de Adelaide, que arranca a 1 de janeiro, e admite esperar uma receção calorosa dos adeptos.

"É um lugar fantástico e as pessoas em Adelaide, e na Austrália em geral, adoram ténis, adoram desporto. É uma nação desportiva e, por isso, espero que tenhamos muitas pessoas a assistir e que possamos passar bons momentos", apontou, reforçando que espera que "tudo corra de forma positiva".

"Obviamente que não é algo que possa prever. Darei o meu melhor para jogar um bom ténis e para trazer boas emoções e boas sensações ao público", vincou.

Djokovic assegurou ainda que a experiência no país desde que é tenista profissional em nada foi afetada pelos acontecimentos de janeiro passado.

"O que aconteceu há 12 meses não foi fácil de digerir durante algum tempo, mas, ao mesmo tempo, eu tinha de seguir em frente. Essas circunstâncias não vão substituir o que vivi em Melbourne e na Austrália durante toda a minha carreira. Portanto, chego aqui com emoções positivas e estou realmente ansioso por jogar. Tem sido o meu Grand Slam favorito e os resultados comprovam-no", explicou.