10. Virtua Athlete 2K (2000)
Com o advento dos Jogos Olímpicos de Sydney de 2000, a SEGA lançou este simulador de atletismo absolutamente viciante. O título consiste numa espécie de heptatlo em que podemos participar com uma das personagens disponíveis de diferentes nacionalidades.
As principais opções são um torneio rápido, um torneio normal ou um modo de treino. Assim que ligamos a Dreamcast, podemos competir em sete eventos diferentes: 100m sprint, salto em comprimento, lançamento de peso, salto em altura, 110m barreiras, dardo e 1500m. A diversão estava garantida, tanto no modo multijogador (com um máximo de quatro pessoas), como no modo de jogador individual, enquanto tentávamos persistentemente bater todos os recordes.
9. Formula 1 06 (2006)
Um campeão do mundo Fernando Alonso na capa com o seu Renault, uma infinidade de possibilidades de configuração dos carros e gráficos mais do que notáveis para a época. Este videojogo chegou para a PS2 e a PSP. Sem dúvida, foi a consola portátil da Sony que o tornou emblemático, graças à possibilidade de ganhar o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 a partir de qualquer lugar.
Além disso, o simulador estava incluído num interessante pack que facilitava o acesso a muitos mais jogadores. O seu "Modo Carreira", em que se começa por baixo com uma das equipas do fundo, deslumbrou todos aqueles que alguma vez sonharam conduzir no "Gran Circo".
8. Wii Sports (2006)
A Wii chegou às nossas casas em 2006 para mudar completamente a forma como entendemos os jogos. Uma forma mais imersiva de desfrutar dos jogos de vídeo que procurava também envolver toda a família.
Com este objetivo em mente, a Nintendo lançou o Wii Sports, uma forma de praticar desporto sem sair de casa e maximizar a diversão. O título apresentava cinco modalidades (ténis, golfe, basebol, boxe e bowling) que podiam ser jogadas sem ser um profissional. O melhor de tudo é que era preciso mover-se com o comando como se estivesse a usar luvas ou a empunhar uma raquete.
7. Mike Tyson's Punch-Out! (1987)
A saga Punch-Out!!! surgiu alguns anos antes, no auge do boom das arcadas. No entanto, atingiu o seu auge quando a edição de Mike Tyson, feita pela Nintendo, foi lançada para a lendária NES (Nintendo Entertainment System). Até tinha o Super Mario como árbitro.
Na altura do seu lançamento, todos os Estados Unidos eram devotos do jovem campeão de boxe do Bronx. Essa devoção foi suficiente para fazer do jogo um sucesso de vendas. Mesmo assim, a Nintendo distorceu o jogo ao colocar Tyson como chefe final, pelo que o objetivo era derrotar um Mike quase invencível, e não usá-lo para aniquilar os restantes adversários.
6. NBA 2K11 (2010)
A 2K já tinha destronado a EA Sports anos antes como o melhor criador de simuladores de basquetebol do planeta. Isso não os impediu de apresentar um grande número de novidades para a edição de 2011 que mudaram para sempre este tipo de título.
Para começar, conseguiram colocar Michael Jordan na capa. "Your Airness" era a imagem de todo o jogo. Aparecia nos menus, tinha um modo em que se podiam recriar as noites mais mágicas da sua carreira e era o melhor jogador utilizável disponível. A tudo isto juntava-se um modo completo "My Player" que nos permitia vestir a pele de uma estrela da NBA.
5. FIFA Street 2 (2006)
A magia do "Jogo Bonito" na ponta dos dedos. Podias jogar num bairro de lata do Rio de Janeiro ou no local mais "underground" de Londres. As jogadas impossíveis e a possibilidade de humilhar constantemente o adversário proporcionavam centenas de horas de diversão aos fãs do futebol de rua.
No auge dos anúncios publicitários da Nike em que diferentes estrelas do futebol lutavam para ver quem dominava as ruas, a abordagem da EA Sports a um formato semelhante ao utilizado nesses vídeos foi um grande sucesso.
4. FIFA: On the Road to World Cup 98 (1997)
Um videojogo verdadeiramente insano para um título que saiu antes do ano 2000. Com o Campeonato do Mundo de 1998, em França, no horizonte, a EA Sports propôs-se criar um dos mais lendários simuladores de futebol de todos os tempos. Pela primeira vez na série, o jogo incluía todas as selecções nacionais reconhecidas pela FIFA em 1997, num total de 172.
E podia ganhar o Campeonato do Mundo com a sua equipa nacional a partir da fase de qualificação do continente. Mas não era só isso, também havia equipas antigas para apreciar a preto e branco, futsal e, como se isso não bastasse, a canção 2 dos Blur foi elevada ao estatuto de hino.
3. Tony Hawk's Pro Skater 1+2 (2020)
Normalmente, ao fazer uma lista destas é difícil deixar a nostalgia de lado para ser objetivo, mas este remake melhorou muito em relação aos seus antecessores da Playstation 1. Foi como voltar aos originais, mas com gráficos muito melhorados e com alguns extras que elevam a experiência ao expoente máximo.
Tem os mesmos eventos, os skaters originais, temos a banda sonora original (uma verdadeira maravilha), há os tradicionais modos de jogo tanto para um jogador como para dois jogadores em ecrã dividido, os cenários... Sem dúvida, um terceiro lugar mais do que merecido.
2. NBA Jam (1993)
A sua chegada deixou os jogadores agarrados às máquinas de arcada durante muito tempo. Uma revolução no que diz respeito aos simuladores de basquetebol, já que oferecia a possibilidade de jogar com as estrelas do momento na NBA.
O seu modo 2 vs 2 era altamente viciante. Apesar de ter nascido para as arcadas, onde rendeu mais de 1.000 milhões de dólares, teve o seu lugar noutros tipos de consolas, sendo a versão portátil para Game Boy uma das mais recordadas.
1. Pro Evolution Soccer 6 (2006)
A joia da coroa. Indiscutível. Imbatível. Indescritível. Único. A Konami tem a honra de ter desenvolvido o melhor simulador de desporto, e portanto de futebol, de todos os tempos. Faz parte da psique colectiva. O PES 6 vem à mente de todos os entusiastas do futebol e dos jogos sempre que se fala dele.
Mas se este título é recordado por alguma coisa, é pelo imbatível Inter de Milão de Ibrahimovic, Figo, Cambiasso e Vieira, liderado por Adriano, que provavelmente foi, é e será o melhor futebolista virtual de todos os tempos. Reza a lenda que, em torneios oficiais de competição, os nerazzurri não podiam ser utilizados devido à sua superioridade. Uma brasa de outra vida, de outro futebol, de outra época.