FA admite rever critérios da licença de trabalho, mas avisa: “Enzo Fernández podia ter vindo antes”

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FA admite rever critérios da licença de trabalho, mas avisa: “Enzo Fernández podia ter vindo antes”
Enzo Fernández ao serviço do Chelsea
Enzo Fernández ao serviço do Chelsea
AFP
Os clubes querem um critério mais alargado para a contratação de jogadores estrangeiros para a Premier League, frisando que está a desvirtuar o mercado de transferências. Federação Inglesa (FA) admite rever, mas deixa aviso.

A saída do Reino Unido da União Europeia e a introdução de um novo sistema de pontos para a atribuição de licenças de trabalho, veio mexer com a forma dos clubes ingleses contratarem jogadores estrangeiros. É agora proibido transferir menores de idade e os atletas têm de cumprir uma série de requisitos para poder atuar na Premier League.

Esta semana, Richard Masters, CEO da Premier League, apontou este factor como um dos motivos que levou os clubes a gastarem 922 milhões de euros na reabertura do mercado de transferências, em janeiro. Uma tese apoiada no facto dos emblemas terem de apostar agora em jogadores já feitos, ao invés de conseguirem valores jovens por valores mais em conta.

Uma tese que Mark Bullingham, responsável pela Federação Inglesa de Futebol (FA), não concorda, mas deixa no ar a hipótese de alargar os critérios.

Percebemos que o atual sistema levanta alguns obstáculos. Não é perfeito, mas vamos continuar a melhorá-lo. Os clubes da Premier League dizem-nos que agora já não tem acesso ao talento antes e que estes valores são resultado de só poderem contratar um conjunto de jogadores muito limitado, mas a verdade é que são poucos os atletas que conseguem trazer valor para a Premier League”, explicou na conferência do IFAB.

Enzo Fernández (120 milhões de euros) e Mudryk (70 milhões de euros), ambos chegaram ao Chelsea, foram utilizados como exemplo para desmistificar a situação.

Dou-vos os casos do Enzo Fernández e Mudryk. Ambos podiam ter sido contratados no ano passado, tinham recebido um visto de trabalho, e agora foram contratados por uma verba 20 vezes superior. A culpa não é totalmente do sistema”, concluiu.