A federação, que no mês passado enfrentou uma ameaça de greve da seleção feminina, que exigia melhores salários, disse em comunicado que a sua proposta continua à espera de acordo das organizações de jogadores.
A proposta inclui uma repartição das receitas das presenças no Campeonato do Mundo, com as receitas divididas igualmente entre as duas equipas.
O comunicado chegou numa fase em que o parlamento do Canadá se prepara para realizar audições sobre o assunto, nas quais os jogadores serão ouvidos.
"Caso seja aceite pelas organizações dos jogadores, o acordo dará a ambas as seleções nacionais a mesma quantia de dinheiro por 90 minutos de jogo e partilharão o prémio em dinheiro por igual" em competições internacionais, diz o comunicado. "A seleção nacional feminina canadiana tornar-se-á a segunda mais bem paga das 211 presentes na FIFA".
A federação tinha anunciado um princípio de acordo a 3 de março para financiar a seleção nacional feminina, na esperança de acabar com as acusações de desigualdade de género que levaram a uma crise e à partida do seu presidente.