Antes do Campeonato do Mundo, a vitória de Espanha frente a Portugal, que valeu o acesso à final four da Liga das Nações, mereceu vastos elogios à equipa e ao treinador Luis Enrique, cujo contrato, que termina por altura da meia-final da prova, se previa que fosse alargado.
Contudo, um mês depois, a comunicação social espanhola revela que os responsáveis máximos da federação do país pretendem que o técnico deixe o cargo com efeito imediato, já que o objetivo estabelecido para o Mundial-2022 não foi cumprido, apesar do ionício prometedor da campanha, diante da Costa Rica.
O facto de a Espanha ter caído aos pés de Marrocos - seleção considerada inferior no panorama futebolístico internacional - e ter praticado um estilo de jogo previsível são as bases que fomentam a decisão dos dirigentes da Roja.
Antes ainda da concentração no Catar, o Flashscore divulgou que Marcelino García Toral tinha um acordo com a federação do país para substituir Luis Enrique no comando da seleção depois da final four da Liga das Nações, que se joga entre 14 e 18 de junho. Mas, segundo informações apuradas, a troca pode ser precipitada pela prestação no Campeonato do Mundo.
Neste momento, não está descartada também a possibilidade de a RFEF apostar num treinador interino, à semelhança do que a Argentina fez com Lionel Scaloni, que acabou por manter-se no cargo. Esta opção prende-se com alguma discordância em torno do nome de García Toral, podendo a escolha momentânea recair sobre Luis de la Fuente, atual responsável pelos Sub-21 e que já lidou com grande parte dos atletas de presente e de futuro do país.
Em qualquer um dos casos, os nomes estão em cima da mesa e aguardam apenas uma decisão final. A RFEF espera que a mesma parta de Luis Enrique - que já se encontra em Espanha - e que chegue ainda esta semana, de forma a que seja já outro treinador a iniciar a campanha de qualificação para o próximo Campeonato da Europa.