Fernando Gomes diz que Portugal está obrigado "a pensar em grande” no Mundial-2022

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Fernando Gomes diz que Portugal está obrigado "a pensar em grande” no Mundial-2022

Fernando Gomes diz que conquista do Mundial-2022 é um sonho no qual a seleção portuguesa acredita
Fernando Gomes diz que conquista do Mundial-2022 é um sonho no qual a seleção portuguesa acreditaFederação Portuguesa de Futebol
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) concedeu entrevista ao jornal Marca, na qual fez a antevisão ao Mundial-2022 e abordou a candidatura conjunta com Espanha e Ucrânia para a organização da prova em 2030.

Sem fugir aos temas quentes que envolvem a preparação do Mundial-2022, no Catar, Fernando Gomes assegurou que "a FIFA deu garantias, durante uma reunião em outubro com a UEFA, sobre a segurança e a inclusão de todos" aqueles que pretenderem estar no país durante a prova, assumindo que "ha que fazer algo para apoiar" os trabalhadores migrantes e as suas famílias.

Para o dirigente, "o Mundial é um momento único por tudo o que representa, não só no que se refere ao futebol, mas também pelo encontro de pessoas de todos os continentes, de diferentes culturas e religiões". "É uma riqueza sem igual", acrescenta o líder da FPF, reforçando que "devem criar-se condições", algo que "a FIFA e as autoridades locais já disseram que acontecerá".

"Quando fez a candidatura, o Catar sabia qual o espírito e o ambiente que se vivem numa competição desta magnitude e é preciso que se honre esse compromisso. O mundo inteiro vai estar muito atento ao que se vai passar", alertou Fernando Gomes, que espera que Portugal encare a competição "com a ambição máxima".

Apoiado no talento nacional, o presidente federativo diz que a seleção se vê obrigada "a pensar em grande" e, apesar de admitir que "ganhar o Mundial é difícil", lembra que "ganhar o Euro-2016 também o foi" e que "nestas competições, a linha que separa a vitória da derrota é muito ténue".

"Alguém disse, uma vez, que tudo aquilo que um sonho precisa para se realizar é de alguém que nele acredite. Nós acreditamos", afiançou.´

E Ronaldo, será indiscutível? "Nunca vou interferir em áreas que são da competência exclusiva do selecionar", atirou o dirigente, vincando, ainda assim, que "falar de Ronaldo é falar de Portugal" e que "há que recordar que os feitos de Ronaldo na seleção, assim como o de tantos outros jogadores, é memorável".

Entre elogios aos clubes portugueses pelo que "conseguiram fazer em condições económicas muito desiguais quando em comparação com os clubes do chamado Big 5", Fernando Gomes atribui mérito às estruturas, destacando os "excelentes jogadores e treinadores" do país.

Já sobre a candidatura ao Mundial-2030, com a Espanha e à qual foi agregada a Ucrânia, o responsável foi claro: "A candidatura tem tudo: infraestruturas, experiência, excelente capital humano. Creio que somos a que mais garantias oferece".

A parecria com Espanha foi, garante, "extremamente fácil" pelo "conhecimento mútuo de vários anos e pelos excelentes profissionais de ambas as partes", faltando agora um trabalho adicional com a Ucrânia.

"As bases estão bem definidas e teremos uma excelente proposta de candidatura", confia Fernando Gomes, assegurando que decisão de incluir a Ucrânia "não foi calculista" e que apenas resultou de "um desejo genuíno" tendo em vista "uma candidatura europeia ampliada".

"O futebol é muito mais que futebol - cada vez mais! Para mim, foi uma decisão lógica e natural. Seguir com a candidatura e ficar indiferente ao que vem acontecendo na Ucrânia seria incompreensível", finalizou.