"Não foi uma decisão desportiva (de vender Sádio). O salário dele preocupava os dirigentes alemães. Não percebiam como é que um africano chegava à Alemanha e era o jogador mais bem pago, à frente de toda a gente, e queriam ver-se livre dele. Estavam a pagar muito dinheiro a um africano e isso deixava-os incomodados", referiu Bacary Cissé, em entrevista à rádio RMC Sport.
"A cor da pele do Mané incomodava o Sané, mas também incomodava os dirigentes do Bayern Munique", acrescentou o assessor do avançado camaronês, falando do episódio da agressão entre os dois jogadores, na época passada.
O Bayern Munique, em comunicado, respondeu poucas horas depois às declarações de Bacary Cissé.
"O clube apreciou Sadio Mané como pessoa e como jogador. Infelizmente, os objetivos a que nos propusemos quando o contratámos não foram alcançados. Isso acontece no futebol", pode ler-se, num comunicado reproduzido igualmente pela RMC Sport.