A derrota do Bayern no domingo, a primeira contra o Werder Bremen em 16 anos, deixa o Bayer Leverkusen, de Xabi Alonso, com sete pontos de vantagem no topo da tabela da Bundesliga. Os comandados de Tuchel têm um jogo a menos, que será disputado em casa contra o Union Berlin, na quarta-feira e ainda pode reduzir a desvantagem para quatro.
"É preciso perguntar aos jogadores", disse o treinador do Bayern, Thomas Tuchel, à DAZN, quando questionado sobre a razão pela qual o desempenho não correspondeu ao que a equipa produziu no estágio em Portugal: "Hoje jogámos como se o resultado fosse indiferente, como se estivéssemos 10 pontos à frente e tivéssemos um jogo da Liga dos Campeões para disputar na terça-feira. Depois do resultado do Leverkusen, queríamos começar de forma agressiva e enviar um sinal, mas não conseguimos."
Antes do jogo, Tuchel elogiou o desempenho da sua equipa no estágio em Portugal, mas depois disse: "Não tenho qualquer vontade de continuar a dizer que treinámos bem, porque ninguém vai acreditar em mim quando jogarmos assim."
Na conferência de imprensa após o jogo, Tuchel classificou o resultado como "um grande revés", na esperança de manter o ritmo do Leverkusen, que perdeu apenas seis dos 54 pontos possíveis até agora nesta temporada.
"Durante 70 minutos, não jogámos como uma equipa que quer ganhar um campeonato", dizendo que a sua equipa "mereceu perder".
O Bayern ficou sem marcar na liga pela primeira vez em quase quatro anos, desde fevereiro de 2020.
"Se jogarmos assim, teremos grandes problemas na quarta-feira (contra o Union)" disse Tuchel: "Temos de agir, de encontrar soluções. Eu tenho de encontrar soluções".
O veterano do Bayern, Thomas Muller, disse à DAZN que a sua equipa demorou "70 minutos a perceber" que tinha de sair do desempenho "lento e sem vida".