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As duas seleções preparam com cautela um duelo de gigantes, um clássico entre duas das três seleções com mais títulos do continente.
Brasileiros e uruguaios vêm de empates na ronda anterior, mas para a Celeste o sabor foi menos amargo, já que enfrentaram a Colômbia, fora de casa, e escaparam da derrota nos descontos (2-2), enquanto a Seleção não se conseguiu impor diante da frágil Venezuela.

Com esses resultados, o Brasil (sete pontos) perdeu a liderança das para a Argentina (nove pontos), enquanto o Uruguai manteve o quarto lugar (quatro pontos).
Ajustes
Os dois seleccionadores devem fazer ajustes, no caso dos uruguaios para melhorar o setor defensivo, que se mostrou frágil em Barranquilla contra os colombianos, enquanto os canarinhos precisa ser mais eficaz no ataque.
Contra a Venezuela, o Brasil teve um desempenho ofensivo abaixo do esperado, apesar do regresso de Vinícius Júnior, que ficou um mês afastado por lesão.
"Falhamos em coisas que não deveríamos ter falhado", disse o técnico Fernando Diniz depois da partida.
Mesmo assim, o comandante do Uruguai, o argentino Marcelo Bielsa, deve precaver-se contra Vini Jr., Neymar e companhia.
A Celeste poderá contar de nova com o lateral Matías Viña, que cumpriu suspensão, para formar uma linha defensiva que pode vir a ter como titular Mathías Oliveira, que entrou bem no segundo tempo contra a Colômbia e marcou um dos golos uruguaios.

Já o Brasil não terá o lateral Danilo, lesioando contra a Venezuela. Para o seu lugar, Diniz convocou Emerson Royal, do Tottenham, que se juntou à concentração da Seleção no sábado, já em Montevidéu
Sequência negativa
O mítico Estádio Centenario vai estar lotado para o segundo jogo em casa do Uruguai de Bielsa, que vai tentar quebrar uma série muito negativa contra a Seleção.
A última vitória da Celeste sobre o Brasil foi em 2001 e, desde 2017, os brasileiros venceram todos os confrontos com os uruguaios.

O histórico global é também amplamente favorável à Seleção (38 vitórias em 78 jogos disputados, contra 20 vitórias do Uruguai), mas é mais equilibrado se contarmos apenas os jogos oficiais: 17 vitórias do Brasil, 11 do Uruguai e 13 empates.
O árbitro da partida será o venezuelano Alexis Herrera.
Onzes prováveis:
Uruguai: Sergio Rochet; Ronald Araújo, Sebastián Cáceres, Matías Viña, Mathías Olivera; Federico Valverde, Manuel Ugarte, Nicolás de la Cruz; Agustín Canobbio, Darwin Núñez, Maximiliano Araújo. Treinador: Marcelo Bielsa.
Brasil: Ederson; Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Guillerme Arana; André, Bruno Guimarães; Rodrygo, Neymar, Vinícius Júnior; Richarlison. Treinador: Fernando Díniz.
