Após a partida, o técnico Fernando Diniz reconheceu o desempenho abaixo do Brasil em Montevidéu e chamou a responsabilidade do fiasco para si.
Recorde as principais incidências da partida
O Brasil não perdia para o Uruguai há 22 anos e não encarava uma derrota em eliminatórias há 37 partidas. Eram oito anos de invencibilidade em jogos qualificatórias de Mundial
A saída de Neymar, lesionado, não mudou o pensamento de Diniz em relação ao rendimento canarinho.
"Com o Neymar teríamos muita profundidade e oportunidades criadas. Não foi o que aconteceu. No segundo tempo, fomos até levemente melhores do que no primeiro. A equipa como um todo não esteve bem na parte da criação", disse Diniz aos jornalistas.
"O jogo foi amarrado, costurado, e faltou articulação. Não por conta de um jogador ou outro. Faltou porque a equipa não soube construir. Neste sentido, o principal responsável sou eu mesmo", acrescentou técnico da seleção brasileira.

O Brasil é agora o terceiro colocado das Eliminatórias, com sete pontos. São duas vitórias, um empate e uma derrota após quatro partidas. No mês de novembro, a seleção terá dois compromissos pesados: encara a Colômbia fora de casa, no dia 16, e depois recebe a Argentina, no dia 21, no Maracanã.
Apesar do revés frente ao Uruguai, Diniz confia que o resultado poderá servir de lição na trajetória da Seleção.
"Os trabalhos acontecem com o tempo. Nenhum trabalho da minha vida aconteceu de forma linear. São coisas que acontecem para aprendermos e melhorarmos nos próximos jogos", concluiu o técnico.
