Recorde as principais incidências da partida
O Canadá aterrou na Austrália com o estatuto de seleção mais cotada do grupo B do Campeonato do Mundo, mas, pelo meio de um conflito entre a equipa e a federação no que toca à luta pela igualdade salarial, não conseguiu comprovar toda a sua qualidade individual (nem tão pouco coletiva) e despediu-se da competição com uma derrota sem contestação frente às australianas.
As Matildas, pelas razões óbvias, são das seleções com mais apoio e essa força passou da bancada para o relvado, com a equipa liderada por Tony Gustavsson a mostrar uma felicidade radiante em campo, que traduziu-se rapidamente em golos. No lado contrário, uma tristeza e apatia que não permitiram sequer a discussão do resultado.
Um caminho Raso até à vitória
Logo aos 10 minutos, ainda que com dúvidas motivadas pela posição potencialmente de uma jogadora australiana, Hayley Raso teve toda a calma do mundo para dar a melhor sequência a um cruzamento de uma compatriota pelo correr esquerdo. A camisola '16' recebeu, adornou e encontro o espaço certo para conduzir a bola em direção ao 1-0.
A vantagem era de inteira justiça para a seleção que ainda não pôde contar com a estrela Sam Kerr e complicou ainda mais a vida ao Canadá, que se manteve intranquilo e sem capacidade para anular as transições ofensivas das australianas. Sem surpresa, o segundo apareceu ainda na primeira parte. Aos 34 minutos, Hayley Raso apareceu no limite do fora de jogo para ampliar a contagem.
A dinâmica manteve-se inalterada na segunda parte, sempre com uma Austrália mais crente na vitória e um Canadá completamente desacreditado em si próprio, e a felicidade aumentou quando, aos 58 minutos, Mary Fowler aproveitou um passe de Caitlin Foord para anotar o 3-0. Aos 90+4', Stephanie Catley fixou o resultado final, na conversão de uma grande penalidade.
Com este triunfo, a Austrália aguarda pelo 2.º classificado do Grupo D, onde estão Inglaterra, Dinamarca, China e Haiti.
Melhor em campo Flashscore: Hayley Raso (Austrália)