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"Queria começar por fazer um mea culpa a um comentário que fiz depois do jogo (com a Geórgia). Disse que o Tomás Araújo (expulso aos 76 minutos) podia ter tido uma abordagem diferente no lance da expulsão, mas era uma situação que ele teria controlada se a normalidade tivesse imperado", começou por dizer o treinador português, em declarações à RTP3.
"Volto a dizer, e sei que parece estranho, que fizemos coisas boas com a Geórgia. Não fomos incisivos como costumamos ser. Jogaram com uma defesa baixa e conseguiram defender bem. Acho que estivemos muito bem em outros aspetos, com pressão com valores acima do normal. Mas não conseguimos fazer o que normalmente fazemos muito, criar boas situações de golo. Rematámos, mas de zonas muito menos perigosas", acrescentou.
"Agora é fácil falar porque sofremos golos, mas há jogos em que não marcamos de início mas após o primeiro golo a coisa muda bastante. Não sofríamos um golo de canto desde o playoff de 2017. Aconteceram coisas que normalmente não acontecem. As grandes equipas não falham nessas pequenas coisas", sustentou.
Sobre os Países Baixos, Rui Jorge deixou rasgados elogios ao adversário: "Esta é a melhor equipa contra a qual vamos jogar, que se assemelha à nossa em qualidade com bola, têm jogadores rápidos, com bons princípios de jogo e que nos vai colocar em dificuldades. Serão muito mais perigosos. Também temos as nossas armas, somos uma boa equipa e vamos tentar ser melhores do que eles".