O jogo, que os Estados Unidos venceram por 2-0, sofreu um atraso de cerca de cinco minutos aos 88 minutos e novamente aos 90+6, devido a cânticos homofóbicos.
"O pessoal de segurança do estádio identificou e expulsou um número significativo de adeptos, e o árbitro e os árbitros do jogo ativaram o protocolo da FIFA", afirmou o organismo dirigente em comunicado.
"É extremamente dececionante que este assunto continue a ser um problema em alguns jogos, especialmente no contexto dos próximos dois anos, que representam uma oportunidade tremenda para o crescimento do desporto na nossa região. Continuaremos a apelar aos adeptos para que apoiem as suas equipas de forma positiva e com respeito pela oposição e por todos os participantes no jogo", acrescentou a CONCACAF.
O treinador dos EUA, Gregg Berhalter, e os jogadores, foram atingidos por objetos atirados para o relvado enquanto celebravam o golo de Gio Reyna aos 63 minutos.
"Foi uma infelicidade, porque queremos um jogo realmente competitivo, queremos uma grande atmosfera, mas não queremos que nos atirem coisas para cima", disse Berhalter aos jornalistas.
"Não é seguro e alguém pode magoar-se", acrescentou.
A meia-final da Liga das Nações do ano passado, entre os EUA e o México, em Las Vegas, também foi interrompida devido a cânticos discriminatórios dos espectadores.
A FIFA, organismo que rege o futebol mundial, sancionou a Federação Mexicana de Futebol (FMF) com 100.000 francos suíços (88.000 euros) por cânticos ofensivos proferidos por adeptos mexicanos em dois jogos do Campeonato do Mundo de 2022 no Catar.