Os jogadores não partiram em grupo à chegada ao aeroporto Chopin de Varsóvia, como acontece habitualmente com muitas equipas nacionais, mas apareceram em pequenos grupos.

Fernando Santos foi abordado pelos jornalistas, contundo, nitidamente desconcertado com o pedido, o treinador não disse uma palavra, tropeçando no seu carrinho de bagagem.

"Vão ficar a saber tudo na conferência de imprensa", atirou um funcionário da PZPN que o acompanhava em direção aos jornalistas, apontaod na direção do responsável da comunicação. No entanto, o porta-voz da associação respondeu que não sabia quando é que isso iria acontecer. O mesmo aconteceu com a pergunta sobre a data de uma reunião entre o presidente da federação (PZPN), Cezary Kulesza, e o treinador Santos. De acordo com alguns meios de comunicação social, a reunião teria lugar na terça-feira.

Os futebolistas entraram sorrateiramente no átrio das chegadas, em pequenos grupos. Jan Bednarek foi o único a falar, dizendo: "temos de nos aguentar".

Entre os que regressaram à capital estavam Paweł Wszołek, Bartosz Slisz, Adrian Benedyczak, os guarda-redes Bartłomiej Drągowski e Marcin Bułka, Michał Skóraś e Tomasz Kędziora. Cerca de metade da equipa nacional, incluindo Robert Lewandowski, foi diretamente de Tirana para os clubes.

O português Fernando Santos, que venceu o Campeonato Europeu de Futebol com Portugalem 2016, tornou-se o treinador da Polónia há menos de nove meses. Sob a sua liderança, os vermelhos e brancos estão a ter um desempenho muito fraco no Grupo E de apuramento para o Campeonato da Europa, considerado um dos mais fáceis. O saldo é de duas vitórias - sobre a Albânia 1-0 e as Ilhas Faroé 2-0 em casa, e três derrotas fora(República Checa 1-3, Moldávia 2-3, Albânia 0-2). A Polónia ocupa assim o quarto lugar da tabela, com seis pontos.

Os polacos ainda têm um jogo fora contra as Ilhas Faroé, a 12 de outubro, e dois jogos em casa - contra a Moldávia, a 15 de outubro, e a República Checa, a 17 de novembro.