O Barcelona tem um novo desafio na LaLiga. O jogo contra o Villarreal seria um dos destaques do fim de semana em circunstâncias normais, mas o fraco desempenho do Submarino Amarelo durante a atual temporada tira o brilho a um duelo em que um bom punhado de jogadores comprovados e internacionais (Ilkay Gündogan, Pedri González, Gerard Moreno ou Álex Baena) estará presente.
Os amarelos acumularam apenas cinco vitórias esta época, em grande parte porque sofreram 42 golos. E isto apesar do facto de terem o guarda-redes que mais defesas fez nesta edição do torneio, Filip Jörgensen, que tem sido um elemento permanente na equipa, apesar das mudanças de treinador (Quique Setién começou a época e José Rojo Pacheta assumiu o seu lugar mais tarde). Manter a baliza a zero não se afigura fácil.
Igualdade na enfermaria
A equipa catalã tem sete ausências confirmadas: Marc-André Ter Stegen, Alejandro Balde, Íñigo Martínez, Pablo Gavi, Raphinha Dias, Marcos Alonso e Sergi Roberto. Xavi Hernández está habituado a ter de lidar com várias ausências todos os fins-de-semana. O principal problema é a lateral, pelo que Héctor Fort deverá ser titular. Já passou com distinção em San Mamés.
Os visitantes, por seu lado, enfrentam uma situação muito semelhante: Raúl Albiol, Juan Foyth, Dani Parejo, Ramón Terrats, Yéremi Pino, Denis Suárez e Alfonso Pedraza são os jogadores no boletim clínico. O treinador da equipa de Castellón, Marcelino García, recupera o defesa central Aïssa Mandi, após o falhanço argelino na CAN. Tudo parece indicar, no entanto, que serão Jorge Cuenca e Eric Bailly a ocupar o eixo da linha de fundo.
"Compreendo o barulho"
"Estamos a falar da minha continuidade desde julho, quando perdemos com o Arsenal num amigável. Estou tranquilo, estamos a fazer um bom trabalho. Vivo uma realidade diferente da vossa. Conheço o clube. Compreendo o barulho, não tenho qualquer problema. Se chegássemos a passar a eliminatória, íamos falar do regresso do Barça. O futebol é uma questão de pormenores. Chegámos ao amigável contra o Real Madrid em Dallas com urgência... Estou aqui há dois anos e meio e acho que me resta menos do que mais. Olhando para os antecessores. Pep (Guardiola) esteve lá quatro épocas, Luis Enrique, três? Chegará um momento em que me vou embora, podem ter a certeza", disse Xavi na véspera do jogo.
"É preciso lidar com isso com naturalidade, como nós, treinadores, fazemos. Não há que dar importância ao ruído. Estou calmo porque sei que ele vai tentar fazer as coisas bem. Se não o fizer, poderei dizê-lo. Há tantos olhos e imagens. Desde que o VAR está a funcionar, tive muito menos advertências. Tenho segurança e confiança. Estou mais concentrado em como contrariar o Barça", disse Marcelino sobre a pressão que a profissão de árbitro está a receber em Espanha.