Uma equipa sem nada a perder é perigosa. Sem medo, sem necessidade, e com um futuro a longo prazo em mente, o Elche, em último lugar na tabela, puxou do seu orgulho para vencer um Atlético de Madrid desmotivado e sem inspiração.
A primeira parte do jogo foi confusa. No início, nem o Elche queria aproximar-se da baliza de Ivo Grbić, nem o Atlético da baliza de Edgar Badia. A bola circulava na terra de ninguém. Os colchoneros, habituados a gerir um sistema que não necessita da bola para funcionar, mantiveram as suas fileiras apertadas. Os Ilicitanos, em processo de construção, circulavam, de um lado para o outro e sem sucesso, uma bola que parecia perdida, que ninguém queria .
Foi precisamente da terra de ninguém que surgiu o golo do Elche. Os verdes e brancos cobraram um lançamento da esquerda. A bola foi cabeceada para o centro da área. Grbic, desconcentrado, falhou o tempo de saída. Fidel Chaves de la Torre, atento, aproveitou o erro do guarda-redes vermelho e branco e, só com a baliza pela frente, fez o 1-0 aos 41 minutos.
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Na segunda parte, o Atlético mostrou-se um pouco mais motivado. Griezmann, o jogador do momento do Atlético, tentou encontrar espaço na defesa do Elche com transições rápidas. Morata não foi decisivo. Koke, Lemar e De Paul pareciam pouco à vontade com a bola nos pés.
Talvez Morata tenha tido a oportunidade mais clara para o Atleti aos 69 minutos, quando o avançado falhou um frente a frente com Badía. O Elche, com tranquilidade, também teve uma oportunidade clara quando Lucas Boyé disparou um remate forte que passou perto do poste.
Morata, mais uma vez, rompeu a defesa do Elche com uma explosão e cabeceou a bola para fora já nos descontos.
Com este resultado, o Atlético caiu para o terceiro lugar da LaLiga, com 69 pontos, fruto de 21 vitórias, seis empates e sete derrotas. O Elche, por sua vez, continua na lanterna com 19 pontos, resultado de quatro vitórias, sete empates e 23 derrotas.
