Gündogan: "Temos de evitar cometer os erros do passado, que sirva de motivação"

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Gündogan: "Temos de evitar cometer os erros do passado, que sirva de motivação"
Gündogan durante o treino de sexta-feira na Ciudad Deportiva
Gündogan durante o treino de sexta-feira na Ciudad DeportivaFC Barcelona
Ilkay Gündogan (33 anos) voltou a falar depois da polémica com Ronald Araújo após a eliminação do Barcelona frente ao PSG. Fê-lo nos meios de comunicação oficiais do clube para se explicar claramente, não diretamente sobre o episódio com o uruguaio, mas para expressar uma crítica construtiva em que se podem tirar lições do que aconteceu.

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O barulho, por vezes, extingue-se com mais barulho. E em tempos de crise, quem melhor do que aquele que gritou primeiro para explicar porque o fez, quais as suas razões. Foi isso que o clube catalão tentou fazer ao deixar falar Gündogan em vésperas do Clássico e ainda com a ferida aberta da despedida da Liga dos Campeões.

Uma despedida que foi acompanhada por uma opinião feroz do alemão contra o seu colega de equipa Araújo, que levantou uma tempestade. Agora, especificou, sem o nomear, que é preciso aprender com os erros cometidos.

"Com toda a frustração, a desilusão que este último jogo nos causou, é algo que todos nós podemos aproveitar, todos os jogadores, especialmente os mais jovens, podem usá-lo como motivação para fazer melhor e dizer 'já tenho esta experiência'. E quando chegar a próxima época, em circunstâncias semelhantes, vão aperceber-se de que aquilo aconteceu e podem usá-lo para tentar evitar cometer os erros que cometeram no passado. Eu, por exemplo, joguei na Liga dos Campeões acho que 12 épocas, ou talvez mais, não tenho a certeza, e só a ganhei uma vez", explicou.

El Clásico

Nesse sentido, o médio acredita que é preciso virar a página e concentrar atenções no Real Madrid.

"A sensação que temos agora é que estamos ansiosos pelo El Clásico. Às vezes o futebol é engraçado, porque há dois dias sofremos uma derrota difícil, muito dececionante, uma noite frustrante. Agora temos um grande jogo pela frente, um dos maiores jogos que se podem ver no futebol europeu".

E não há melhor maneira de apagar uma má memória do que criar uma grande, que pode dar esperança aos Culés para o resto da LaLiga.

"Sente-se que o Clássico é algo muito especial. Senti-o tanto no jogo em Montjuïc como na Supertaça na Arábia. É um ambiente diferente, adoro a tensão do jogo. É um privilégio jogar este jogo e jogá-lo também pelo Barça", afirmou.

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No jogo da primeira volta, foi o Real Madrid que levou a melhor, apesar do golo de Gündogan.

"Foi um grande privilégio marcar um golo, foi o meu primeiro pelo Barça e num jogo tão importante. Gostava que o resultado tivesse sido melhor, porque no final, obviamente, com a derrota, o golo tem menos significado. Preferia não ter marcado um golo, mas ter conseguido a vitória. Lembro-me que tivemos muitas oportunidades, especialmente na primeira parte, para marcar o segundo ou o terceiro, mas não o fizemos".

Assim, aprendendo com os erros desse jogo, o internacional alemão traça a receita para o jogo de domingo.

"Se queremos ganhar ao Real Madrid, temos de aproveitar as nossas oportunidades e limitar as oportunidades que eles nos podem dar. Essa é uma das suas grandes qualidades: se tiverem uma oportunidade, mesmo que não seja muito clara, podem marcar um golo".