O desempenho defensivo do Barcelona é drástico: sofreu 29 golos nesta edição da LaLiga (mais nove do que em toda a edição do ano passado e mais do dobro do Real Madrid). Isto faz com que seja praticamente impossível lutar pelo título, uma possibilidade que os adeptos veem como muito distante. Na verdade, o principal objetivo é garantir um lugar na Liga dos Campeões e depois tentar terminar o campeonato o mais alto possível.
O Villarreal bateu a equipa Culé (3-5) e pôs a nu todas as suas lacunas. Este duro resultado, que apanhou Xavi Hernández de surpresa, surge na mesma semana da eliminação na Taça do Rei. E em San Mamés, com prolongamento incluído, sofreram quatro golos, tal como aconteceu com o Real Madrid em terras árabes. Despediram-se de três títulos, dois deles com toda a certeza, devido ao mau desempenho da defesa.
A verdade é que Marc-André Ter Stegen foi obrigado a parar após 17 jogos em todas as competições. E foi para a sala de operações com um saldo muito positivo em termos de resultados (uma dúzia de vitórias, três empates e um par de derrotas). O alemão sofreu 15 golos - 0,88 por jogo - e manteve oito balizas a zero, quase metade. Números piores do que na época anterior, mas mais do que aceitáveis.
A diferença em relação a Iñaki Peña é abismal. O antigo jogador do Galatasaray exigiu oportunidades no Barça e passou de não jogar a ter essa grande responsabilidade. E seja por uma razão ou por outra, a verdade é que foi destacado em mais do que uma ocasião e os dados são muito reveladores. Nos 15 jogos que disputou, 31 golos sofridos - 2,06 de média - e apenas dois jogos sem sofrer golos. Esteve envolvido em oito vitórias, cinco defesas e dois empates.