Foi iniciada uma investigação por crime de ódio depois de a efígie com a camisola número 20 de Vinícius Júnior ter sido pendurada numa ponte em frente ao campo de treinos do Real Madrid, a equipa do canarinho, juntamente com uma faixa de 16 metros vermelha e branca, as cores da equipa rival Atlético de Madrid, onde se lia "Madrid odeia o Real".
As detenções ocorrem um dia depois de o director da federação de futebol, Luis Rubiales, ter afirmado que o futebol espanhol tem um problema de racismo, na sequência de uma queixa por crime racial apresentada pelo Real Madrid.
Os quatro homens podem ser responsáveis por um alegado crime de ódio e três deles são membros activos de "um grupo radical de adeptos de um clube de Madrid", segundo a polícia. Esses três membros foram previamente identificados durante os jogos e considerados de "alto risco" para ajudar a prevenir a violência no desporto.
A LaLiga, a principal campeonato de futebol de Espanha, está sob pressão para fazer mais para combater o racismo depois de o presidente brasileiro, a FIFA, e estrelas do desporto como o avançado francês Kylian Mbappe, Rio Ferdinand e o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton terem manifestado apoio a Vinicius.
O incidente com a efígie ocorreu antes de o Real receber o Atlético de Madrid nos quartos-de-final da Taça do Rei, no final de janeiro.