Sem nunca especificar em que medida é que os fundamentos de direito da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) contrariam as versões do órgão policial e da LaLiga, o clube expressou, em comunicado emitido na terça-feira à noite, “total desacordo e indignação pela sanção injusta e desproporcionada”, manifestando-se disposto a “recorrer até à última instância”.
“O Valência denuncia, publicamente, que esta resolução do Comité de Competições da RFEF apresenta provas que contradizem o que foi dito pela Polícia Nacional e LaLiga. Além disso, alicerça-se em provas a que o clube não teve acesso e foi tomada sem nos ouvir”, acusa o clube no qual alinham os portugueses Thierry Correia e André Almeida.
O clube che afirmou que “condenou, condena e condenará da forma mais enérgica qualquer ato de racismo ou violência”, assinalando que “aplicou a sanção máxima possível, de impedimento vitalício de frequentar o estádio (Mestalla), aos adeptos que a polícia tenha identificado como autores de comportamentos racistas”.
O Comité de Competição da RFEF puniu na terça-feira o Valência com o fecho parcial de uma das bancadas do Estádio Mestalla, por cinco encontros, após os insultos ao brasileiro Vinicius Júnior.