Xavi Hernández: "Não basta ganhar 1-0 aqui, é preciso convencer"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Xavi Hernández: "Não basta ganhar 1-0 aqui, é preciso convencer"
Xavi Hernández, na conferência de imprensa desta sexta-feira
Xavi Hernández, na conferência de imprensa desta sexta-feiraFC Barcelona
O Barcelona recebe o Betis em Camp Nou este sábado, às 20:00, para tentar aproximar-se do título da LaLiga. Xavi Hernández, treinador dos catalães, confirmou os regressos de Dembele e Christensen, após as respectivas lesões, e assumiu o erro de abordagem que fez a sua equipa perder em Vallecas contra o Rayo (1-2).

O adversário:"O Betis é uma grande equipa, que sabe o que joga. No outro dia fizemos o nosso pior jogo da época, contra o Rayo Vallecano".

A derrota em Vallecas: "Falámos sobre isso com a equipa. Fizemos um vídeo. O treinador também comete erros. Foi um erro claro".

Falta de fome: "Não é isso. Por vezes também cometo erros como treinador. Aconteceu-nos em Almería e vai voltar a acontecer. Há que ter sempre fome de ganhar. Não ganhámos nada".

Possível relaxamento: "A razão possível é que o Real Madrid perdeu no dia anterior, mas estas coisas acontecem. É o futebol, é o desporto e isto pode acontecer. Não se pode estar sempre a brilhar. Temos de voltar ao nosso modelo de jogo, aos nossos valores, que é o que nos faz ganhar".

Recuperar os sentimentos

Queda de rendimento: "Se considerarmos os últimos 20 jogos, é muito bom. Se considerarmos os últimos quatro... claro. É verdade que com o Getafe e com o Rayo não estivemos no nosso melhor. Temos de voltar ao jogo com o Atlético de Madrid e recuperar as nossas sensações. É isso que temos de fazer. O jogo de amanhã é um jogo-chave para reagirmos. É um adversário que é semelhante a nós. Pellegrini quer a bola.

O regresso de Dembélé: "Foi uma questão de sentimento. Teve uma lesão na zona de ataque, que leva tempo a sarar e é lógico que demorou algum tempo. Está recuperado. Vejo-o muito feliz. Dembélé é um diferencial no um contra um. Há poucos melhores do que ele. É claro que sentimos a sua falta. Veremos se joga como titular ou como suplente. O facto de ele e Christensen estarem de volta é uma ótima notícia."

Longa LaLiga? O que foi uma eternidade foi o ano passado. Para mim não é longa, o que me deixa feliz. Às vezes não percebo as coisas. Estou a passar um bom momento nesta Liga. Penso que estamos a competir bem. Que Culé não assinaria isto? Estou a divertir-me imenso. A fase não tem nada a ver com isso. A LaLiga do ano passado foi longa para mim. Esta não".

A competição de Ansu Fati

O momento de Ansu Fati: "Ele tem concorrência. Ferran está um pouco melhor agora, Raphinha está um pouco melhor. O Robert é sempre uma garantia... Ele jogou, participou, foi importante, mas no final há uma competição feroz e tem de ser feroz".

Christensen: "É uma contratação pessoal, minha. Temos muita confiança nele. Está sempre concentrado, consciente do que pode acontecer. Sobe muito bem a linha. Damos-lhe muito valor e sentimos muito a sua falta".

O ambiente na mudança para Monjuïc: "É possível que mude e que haja menos sócios e mais adeptos que não costumam ir ao terreno. Mas, vá lá, o Barça vai a Miami e o estádio está cheio. É isso que temos de gerar, esse entusiasmo. Nós próprios também temos de gerar entusiasmo.

O domínio não é valorizado: "Não me surpreende. Este é o clube mais difícil do mundo. Já o disse. Não basta ganhar 1-0 aqui, disse-o na minha apresentação. Ganhámos muitos jogos por 1-0 a jogar muito bem. Aqui é preciso convencer. As pessoas não o vêem de dentro, mas não nos vamos martirizar. Estamos a apreciar muito o que estamos a fazer, mas temos de ganhar esta liga".

A alegria e a nobreza de Joaquín

Joaquín: "Posso dizer-vos que me interessa mais a pessoa do que o jogador, que foi extraordinário. Foi um dos melhores laterais que vi na minha carreira. Sempre pensei que ele poderia ter jogado no Barça. É uma pessoa alegre, nobre, divertida. Uma boa pessoa, um bom companheiro de equipa, um trabalhador. Gosto de falar dele. É a melhor recordação, um sorriso".

Pellegrini: "Pellegrini é uma referência para o nosso modelo de jogo. Ele pensa sempre em jogar e ter a bola, em utilizar jogadores tecnicamente dotados. As suas equipas são muito atrativas e é bom ver os seus jogos. É sempre bom ver um treinador assim. Sente-se sempre a mão de Pelllegrini. Ele deixa sempre um legado positivo.

Raphinha: "Está a fazer uma grande época em termos de números, de trabalho, de intensidade. É um perfecionista. Às vezes tem aquele ponto de frustração porque quer fazer tudo perfeito. Gosto muito dele porque trabalha sempre muito e tem a predisposição certa para ter sucesso numa equipa como o Barça".

Siga aqui as incidências do Barcelona-Betis