Galtier reage às acusações: "Não posso aceitar que o meu nome seja manchado desta forma"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Galtier reage às acusações: "Não posso aceitar que o meu nome seja manchado desta forma"
Galtier falou do assunto em conferência de imprensa
Galtier falou do assunto em conferência de imprensaAFP
O treinador do Paris Saint-Germain, Christophe Galtier, mostrou-se “profundamente chocado” com as suspeitas de discriminação racial e religiosa pelas quais está a ser investigado e já recebeu o “apoio total” do clube parisiense de futebol.

Estou profundamente chocado com as afirmações que me foram atribuídas, e que foram proferidas, por alguns, de forma irresponsável. Isto atinge a minha dignidade”, afirmou o técnico, na conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Lens, da 31.ª jornada da Ligue 1.

Galtier, de 56 anos, disse ser “originário de um bairro de classe baixa, habituado à diversidade racial e educado no respeito pelos outros, independentemente da sua origem, cor ou religião”, acrescentando: “Toda a minha vida tem sido orientada pelo respeito pelos outros, não posso aceitar que o meu nome e o da minha família sejam manchados desta forma. Por isso, preenchi uma queixa e tenho confiança na justiça do meu país. Vou deixar trabalhar em paz e não voltarei a falar mais deste assunto”.

Entretanto, o Paris Saint-Germain, clube no qual alinham os portugueses Danilo, Nuno Mendes, Renato Sanches e Vitinha, já se solidarizou com o técnico, que soube esta sexta-feira que estava a ser alvo de uma investigação por suspeitas de “discriminação racial e religiosa”, quando orientava o Nice.

O clube apoia Christophe Galtier e quer que a verdade seja apurada pela justiça”, disse o assessor de imprensa do Paris Saint-Germain, pouco antes de o técnico falar.

Na terça-feira, foi divulgado um email, no qual Julien Fournier, antigo diretor geral do Nice, acusa Galtier de ter dirigido palavras discriminatórias aos futebolistas do clube durante o período em que orientou equipa da cidade do sul de França, na época passada.

Segundo Fournier, o treinador ter-lhe-á dito, entre outras coisas, que a equipa do Nice “não poderia ter tantos negros e muçulmanos” e manifestou o desejo de querer limitar “ao mínimo possível o número de jogadores muçulmanos”.