Artur Jorge: "Ficamos com a sensação de que podíamos levar mais do que aquilo que conseguimos"

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Artur Jorge: "Ficamos com a sensação de que podíamos levar mais do que aquilo que conseguimos"

Artur Jorge, treinador do SC Braga
Artur Jorge, treinador do SC BragaAFP
O SC Braga saiu esta quarta-feira derrotado da receção ao Nápoles, por 1-2, no primeiro jogo do Grupo C da Liga dos Campeões de futebol, fase a que regressou 11 anos depois.

Faltou sorte? "Não sei se sorte é palavra certa para definir o jogo. A minha avaliação e que fizemos um bom jogo, dentro o plano traçado houve um grande compromisso dos meus jogadores. Estou muito satisfeito com a prestação, mas insatisfeito com o resultado, porque o jogo teve momentos de igualdade. Reconheço a grande qualidade do adversário, mas ficamos com a sensação de que podíamos levar mais do que aquilo que conseguimos".

Recorde as incidências da partida

Gestão de momentos e emoções: "Tivemos um jogo onde fomos muito equilibrados, não só numa análise à minha equipa, mas no jogo em si. Tivemos ali alguns momentos da primeira parte com algum ascendente do Nápoles, mas acabamos por conseguir igualar e na segunda parte estivemos nos por cima. Se o primeiro golo, nos descontos da primeira parte, nos permite ter a capacidade para reajustar e reagir, o segundo golo acaba por nos tirar capacidade de reação. É aí que sinto injustiça no desempenho de uma e outra equipa"

Detalhes fizeram diferença: "Acredito que é um caminho que temos de percorrer e tem estes percalços. Falamos, e fomos fazendo com que o detalhe, o pormenor, não fosse determinante para poder ser fator fundamental naquilo que era o resultado. De uma forma geral a equipa comportou-se dentro do plano. Um lance de bola parada, um autogolo, são momentos muito difíceis de controlar no desempenho coletivo da equipa, com alguns jogadores que hoje se estrearam na fase de grupos na Liga dos Campeões, mas não vi grande interferência disso no seu rendimento. Podíamos e queríamos mais e foi esse o comportamento que tivemos para merecer mais do que o que o jogo nos dá. Perdemos com dignidade, mas a verdade é que perdemos."

Leia a crónica do jogo

Substituições: "Aquilo que era o desempenho da equipa não justificava alterações de fundo. O Zalazar vem numa tentativa de ter características diferentes que pudesse carregar mais bola na chegada à área. A entrada do Banza era para ter um jogador mais físico, ficando o Abel como segundo ponta de lança para um forcing final na procura do golo. Depois, o Pizzi e Adrian Marin, vai no sentido de estabilizar a equipa após termos marcado, mantendo o traço original da equipa".