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Khvicha Kvaratskhelia não marca desde 9 de março. No entanto, até ao passado dia 19 de agosto, dia da estreia do campeão italiano na Série A, isso não tinha sido um problema. Nem para ele, nem para os outros.
O gesto flagrante com que exigiu publicamente uma explicação a Rudi Garcia, que o substituiu no Marassi enquanto o Nápoles tentava vencer o Génova, deu a volta ao mundo muito mais do que o cumprimento com que depois "perdoou" o seu treinador antes de se sentar no banco.
"Kvaraskhelia foi condicionado pela lesão na preparação. Quero-o sereno e calmo, ele não pode esperar para marcar golos, mas a melhor maneira de o fazer é não pensar nisso e depois também pode ser decisivo com assistências", garantiu Rudi na véspera da estreia desta noite na Liga dos Campeões.
Não esquecendo que "Osimhen não marcou nos últimos dois jogos. Esperemos que desbloqueie amanhã (hoje)", acrescentou o treinador que, se as coisas correrem mal em Portugal, começa a correr o risco de ser despedido.
Em Braga, de facto, Rudi está a jogar uma boa parte da sua tranquilidade e é impensável que possa sair dela sem a colaboração dos seus dois principais jogadores: "O campeonato é o campeonato e a Liga dos Campeões é a Liga dos Campeões".
Uma espécie de exortação para esquecer o que aconteceu até agora e começar de novo na principal competição europeia: "Há um grupo para ultrapassar, há seis jogos e o jogo de amanhã à noite conta muito mais do que o campeonato. Estamos aqui para ganhar. Chegamos com determinação, com ambição e também com confiança".