Bellingham: "Somos o Real Madrid e somos muito bons"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Bellingham: "Somos o Real Madrid e somos muito bons"
Bellingham, homem-chave do Real Madrid
Bellingham, homem-chave do Real MadridAFP
Jude Bellingham regressa a Inglaterra para liderar o Real Madrid na tentativa de eliminar o Manchester City da Liga dos Campeões, na segunda mão dos quartos de final, depois de um empata 3-3 no Bernabéu.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

O médio inglês, que passou despercebido no Santiago Bernabéu, quer vingança e demonstrou isso mesmo na conferência de imprensa oficial no Estádio Etihad.

Favoritismo: "Toda a gente fala do triplete, da equipa maravilhosa, é a impressão que se tem de fora. Nunca apostei, não sei quem são os favoritos. Mas sei que somos o Real Madrid e que somos muito bons. Estamos confiantes, somos fiéis à ideia que temos no balneário".

Racismo com Tchouaméni: "Quando jogamos fora na LaLiga, estamos quase habituados a isto. Não sabia, mas temos de fazer mais. É uma experiência horrível, não devia acontecer. As pessoas que estão no poder têm de fazer mais, especialmente em relação ao Vinicius. Não é justo que o façam por causa da forma como ele joga. É preciso fazer mais para apoiar os seus jogadores. É muito triste ouvir histórias como esta. Conheço muito bem esses jogadores e eles não merecem isso".

Queda de rendimento: "Comecei a primeira metade até janeiro muito bem. O que me tirou o ritmo foi a lesão contra o Girona. Quando se perde muitos jogos, com desconforto, finalmente ultrapassei a dor no tornozelo, entro em campo contra o Valência, marco um golo e sou castigado. Tenho de ser mais responsável. Nos últimos dois meses, o meu papel mudou um pouco, tive de me adaptar mais para trabalhar para a equipa, não me importo, mas talvez tenha perdido um pouco de eficácia. Tenho de a recuperar".

Número de golos: "Fico ansioso se não marco e a equipa não ganha. Quero marcar golos, adoro, não quero parar, mas sei que posso ter mais efeito ao fazer outras coisas. Não esperava marcar tantos golos aqui, mas estou a gostar. Espero poder marcar mais".

O mais perigoso do City: "Se te focas num só jogador, eles têm outros 10. Trata-se de nos destacarmos como equipa, de sermos corajosos, de estarmos prontos para fazer o nosso jogo, de fazermos ajustes, mas de sermos fiéis a quem somos".

Mudança de funções: "É preciso adaptar-me por causa das lesões. Já mostrei que posso jogar em várias, não se trata de escolher uma posição, mas sim de receber a informação da equipa técnica e aplicá-la ao jogo. Por vezes, são pequenas coisas, mas trata-se de utilizar experiências como a da primeira mão, em que tive de fazer alguns ajustes para ter mais influência no jogo".

Ancelotti: "O sinal de um bom treinador é quando ele nos faz acreditar que somos melhores do que pensávamos ser antes. Ele dá-me liberdade para me expressar em campo e ser o mais eficaz possível. Também é uma boa pessoa. Tem sido maravilhoso deixar-me adaptar à equipa. É a primeira vez que jogo como 10, graças a ele e estou-lhe muito grato".

Acompanhe o relato no site ou na app
Acompanhe o relato no site ou na appFlashscore

City interessado no ano passado: "Falei com muitos clubes em Dortmund, a minha família ajudou-me a processar a informação enquanto jogava. Tive boas conversas com várias equipas, mas quando o Real Madrid me chamou não pensei duas vezes e foi por isso que tomei a decisão. A adaptação é graças à equipa, à equipa técnica, àqueles que se vêem nos bastidores, aos adeptos que nos fazem sentir confortáveis".

Ligação com Vini e Rodrygo: "Temos uma relação muito boa com todos. Com eles, jogo mais perto no campo. Quando estamos no nosso melhor em termos de desempenho,  facilitam o trabalho. São humildes e trabalhadores e esperemos que continuemos assim, marcando golos no futuro e também para o jogo de amanhã (quarta-feira)".