Apesar da vantagem de dois golos com a qual o Inter de Milão chega ao encontro da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, o antigo lateral esquerdo - que também passou pelo Nápoles - ainda acredita que os Rossoneri podem dar a votla à eliminatória.
- O Milan ainda tem hipóteses de chegar à final da Liga dos Campeões?
"O Inter ganhou merecidamente a primeira mão, dominou o jogo e preparou-se melhor. Quando se está a ganhar por dois após dez minutos, é óbvio que isso ajuda muito. Mas ainda é só a primeira parte, a segunda começa esta noite. Basta um golo e tudo pode ser diferente".
- Jogou no AC Milan, mas também esteve perto do Inter?
"Tive uma proposta em 2010, quando o Inter ganhou o triplete e eu já não estava a jogar muito no Milan. Na altura, o treinador era José Mourinho, que me telefonou pessoalmente e disse logo que não me considerava titular. Naquele momento, preferi ficar no Milan e acabámos por ganhar o título".
- Lembra-se do triunfo na Liga dos Campeões de 2007?
"Quando estive em Milão na semana passada para a primeira mão com o Inter, lembrei-me sobretudo daquela meia-final contra o Manchester United. Perdemos por 3-2, mas no jogo da segunda mão ganhamos por 3-0. É um jogo que nunca esquecerei".
- Sobre o treinador Stefano Pioli...
"Há dois anos, se alguém tivesse dito que ele iria ganhar o título com este clube e tentar chegar à final da Liga dos Campeões, acho que ninguém teria acreditado. É um grande trabalhador e, para além de estrelas como Giroud ou Ibrahimovic, tem uma equipa jovem. Mas neste momento as coisas não estão a correr bem no campeonato, por isso vamos ver o que acontece".
- O que pensa do título que o Nápoles acaba de conquistar?
"Éum conto de fadas maravilhoso e quando penso nisso fico arrepiado. Comecei a minha carreira em Itália lá, por isso estava emocionado. Todos nós vimos o que se passava nas ruas e, além disso, foi ganho pelo treinador Spalletti, que me treinou em Udine, por isso estou muito emocionado por eles."
- Para terminar, de que sente falta de Itália agora que está de volta à República Checa?
"Teria trazido mais sol, porque tem um grande efeito no nosso humor e na nossa perspetiva de vida. Depois, a comida e sinto falta do caráter dos italianos, da sua simpatia e positividade".