Jade Le Guilly no PSG: versatilidade, consistência e segurança

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Jade Le Guilly no PSG: versatilidade, consistência e segurança
Jade Le Guilly em novembro contra o Ajax.
Jade Le Guilly em novembro contra o Ajax.JORIS VERWIJST/DPPI via AFP
A defesa Jade Le Guilly pode ter apenas 21 anos, mas já está a assumir-se como uma titular segura na linha defensiva do Paris Saint-Germain, que recebe o Ajax esta quarta-feira (20:00) no Parc des Princes na 5.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Tendo chegado ao centro de treinos do PSG aos 12 anos, a parisiense - campeã francesa em 2021 - ganhou mais tempo de jogo desde o início da presente temporada, a ponto de se tornar praticamente indiscutível no onze montado pelo técnico Jocelyn Prêcheur, após a saída da canadiana Ashley Lawrence.

Depois de ter sido emprestada à Real Sociedad no ano passado, começou a jogar com mais regularidade em setembro, antes de ser colocada no flanco direito da equipa da capital, que passou por uma grande reforma este verão, com oito novas contratações e uma série de saídas, incluindo a da sua principal jogadora, Kadidiatou Diani, para o Lyon.

"Tive de me adaptar, porque é um jogo de ataque e gosto disso, porque temos jogadoras técnicas", disse ela à AFP, acrescentando : "Como ala, gosto do facto de ter o controlo e de poder sair para cruzar, para poder contribuir ofensivamente.

Os números de Le Guilly
Os números de Le GuillyFlashscore

Rumo à renovação

A jogadora de Nogent-sur-Marne (Val-de-Marne), que é polivalente, destaca as suas "qualidades de velocidade", garantindo que consegue "repetir as acelerações". E mentalmente? " Sou uma jogadora inteligente", arrisca, acrescentando, confiante na sua força e com um tom calmo, que tem "uma grande determinação, nunca desisto".

Discreta, a francesa considera-se "uma jogadora como qualquer outra", que ainda precisa subir alguns "níveis" para se tornar parte integrante do balneário parisiense, atrás de jogadoras da seleção francesa como a capitã Grace Geyoro, Sakina Karchaoui e Marie-Antoinette Katoto, além da neerlandesa Jackie Groenen.

A jogadora, que começou a jogar futebol "a ver o pai jogar lá em baixo" e depois "com os rapazes na escola", deverá terminar o seu contrato com o PSG em junho.

De acordo com várias fontes próximas do assunto, a jogadora está "encantada" por estar no clube parisiense, com o qual está a negociar uma prorrogação, e diz-se "muito orgulhosa" por ter feito a sua formação "e por poder agora jogar ao mais alto nível com as suas cores".

As contas do grupo do PSG
As contas do grupo do PSGFlashscore

Jogos Olímpicos, um "objetivo" com as Bleues

Jade Le Guilly, que segue uma carreira exemplar, demonstrando uma consistência que é elogiada internamente no clube, parece estar a seguir o mesmo caminho com a seleção francesa.

Membro da seleção sub-23, tendo jogado em todas as categorias de base, Le Guilly foi convocada várias vezes por Hervé Renard, embora ainda não tenha jogado. Ela está "aqui para aprender, para abrir bem os olhos, cabe a ela fazer força", disse o técnico francês no final de outubro.

Com as Bleues, "estou a treinar com raparigas que jogam futebol há muito tempo, que passaram por competições e jogaram a um nível muito elevado", acrescenta, e "para mim, é uma experiência que tenho de adquirir".

Não tendo sido convocada para o Campeonato do Mundo da Austrália, Jade Le Guilly espera participar nos Jogos Olímpicos deste verão, embora apenas 18 jogadoras sejam selecionadas, tendo em conta que existe uma forte concorrência na defesa (Maëlle Lakrar, Elisa De Almeida, Delphine Cascarino, Eve Périsset). "É um grupo pequeno, mas continua a ser um objetivo para esta época. Precisamos de jogar bem pelo clube e ganhar competições", acredita.

No imediato, isso significa uma vitória contra o Ajax na quarta-feira à noite se o PSG quiser qualificar-se para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, antes da última jornada na próxima terça-feira contra o Bayern de Munique.