Frieza e calculismo: Real Madrid afasta campeão europeu City e segue para as meias

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Frieza e calculismo: Real Madrid afasta campeão europeu City e segue para as meias
Rodrygo abriu caminho para as meias da Liga dos Campeões
Rodrygo abriu caminho para as meias da Liga dos CampeõesAFP/Opta by Stats Perform
O campeão europeu em título está fora da Liga dos Campeões. Depois do jogo absolutamente sensacional na capital espanhola (3-3), o Real Madrid viajou até Manchester para contrariar o domínio do conjunto de Pep Guardiola e afastar os citizens (1-1, 3-4 após penáltis), no encontro da 2.ª mão dos quartos de final da prova milionária.

Recorde as incidências da partida

No segundo round de uma autêntica final antecipada, curiosamente entre os dois últimos vencedores da maior prova europeia a nível de clubes, Real Madrid e Manchester City protagonizaram mais um digno espetáculo aos milhões de fãs que acompanharam a partida um pouco por todo o Mundo, embora muito mais modesto no que toca a golos.

O encontro da primeira mão tinha sido um regalo para a vista, com vários momentos de genialidade, e deixou uma boa dose de incerteza para aquilo que poderia ser esta segunda mão. Em termos de opções, Ancelotti fez apenas uma mudança (forçada) no eixo defensivo - Nacho no lugar do castigado Tchouaméni -, ao passo que Guardiola operou três mudanças - Ederson, Kyle Walker e De Bruyne de regresso ao onze.

As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

Cada um com a sua arte

No futebol moderno é cada vez mais difícil guardar segredos e/ou inventar algo novo. Os grandes clubes têm à sua disposição um manancial de soluções tecnológicas que lhes permite estarem perfeitamente identificados com as valências da própria equipa e, mais importante, com as qualidades (e defeitos) do adversário.

O duelo entre Real Madrid e Manchester City também pode ser visto como um duelo entre Pep Guardiola e Carlo Ancelotti. Um duelo entre o futebol associativo e o futebol camaleónico. E o respeito entre os dois ficou evidente desde os primeiros minutos.

Tendo tudo isso por base, o jogo começou algo preso, com ligeiro e natural ascendente em termos de posse para o Manchester City. Mas foi no meio e contra esse domínio territorial da formação inglesa que o Real Madrid conseguiu ferir o adversário, aos 15 minutos, através de uma transição fenomenal.

Tudo começou com uma receção fenomenal de Jude Bellingham e seguiu com a bola a passar por Valverde e Vinícius antes de chegar a Rodrygo. O camisola 11 ainda viu o compatriota Ederson defender o primeiro remate, mas não vacilou na recarga e colocou os merengues na frente do jogo e da eliminatória.

Água mole em pedra dura...

... tanto bate até que fura. Em desvantagem, o Manchester City cresceu ainda mais no jogo e encostou o Real às cordas, com os merengues a mostrarem-se bastante organizados do ponto de vista defensivo, a fecharem os melhores caminhos para a baliza de Lunin.

As principais estatísticas ao intervalo
As principais estatísticas ao intervaloOpta by Stats Perform

O guarda-redes ucraniano, que vai reforçando a sua condição de titular na baliza dos merengues na ausência de Courtois, foi mesmo um dos principais destaques do encontro, pelo menos enquanto foi tendo a capacidade para negar as investidas do City. E não foram poucas.

De Bruyne foi sempre dos mais inconformados e tentou de todas as formas e feitios, desde bola corrida (27 e 33 minutos) a bola parada (45'). Antes disso ainda houve uma bola na barra na sequência de um cabeceamento de Haaland, sem que Bernardo Silva conseguisse emendar na recarga. O português não estava a contar com a sobra.

O 0-1 ao intervalo dava um certo conforto ao Real Madrid, mas era sinónimo de muito pouco. Até porque o Manchester City regressou para a etapa complementar disposto a manter a mesma dinâmica pressionante do primeiro tempo. E insistiu, insistiu e insistiu... até chegar ao empate.

Lunin ainda defendeu remates de Grealish (47') e de Phil Foden (52') e viu Nacho (51') quase comprometer todo o seu esforço, quando tirou a bola do seu alcance e esta ficou perto de transpor a linha de baliza, até que caiu mesmo a 15 minutos dos 90.

O trunfo lançado aos 72 minutos por Pep Guardiola, de seu nome Jérémy Doku, revolucionou o ataque do Manchester City, tornando-o muito mais acutilante, e foi precisamente dos pés do internacional belga que saiu o passe para o remate certeiro do compatriota De Bruyne. O mesmo De Bruyne teve tudo para matar o jogo, aos 82', mas falhou um penálti em andamento.

Esgotados

O prolongamento foi um desfecho inevitável e um mal menor para um Real Madrid que abdicou demasiado cedo de contrariar o domínio dos citizens. E tornou-se também demasiado cansativo para os homens de Ancelotti acompanhar o futebol tricotado do adversário. Que o digam Vinícius Júnior e Carvajal, que saíram completamente esgotados.

Ainda assim, a melhor oportunidade do prolongamento pertenceu ao conjunto espanhol, quando Rudiger apareceu na área contrária para um desvio que quase atraiçoou Ederson. Não foi certeiro e tudo se encaminhou para as grandes penalidades. Aí a história foi diferente.

Com tudo para decidir na marca dos onze metros, o Real Madrid foi mais certeiro e feliz - Bernardo Silva falhou uma grande penalidade para o City -, dando seguimento à sua caminhada em busca da 15.ª na Liga dos Campeões.

Melhor em campo Flashscore: Lunin (Real Madrid)

Os principais destaques da partida
Os principais destaques da partidaOpta by Stats Perform