"Poderia falar de Inzaghi, que está a gerir tudo de uma forma fantástica, mas muito do que estamos a viver nasceu na final da Liga dos Campeões. Para todos, o Manchester City deveria ter ganho de forma esmagadora e, em vez disso, esteve em risco", recordou, em declarações à Gazzetta dello Sport.
Para o antigo jogador do Inter e da seleção brasileira, o facto de o Inter ter conseguido discutir a final com a equipa de Guardiola foi o clique para que os jogadores e a equipa técnica do conjunto de Milão percebesse que podia conquistar a Serie A e voltar a brilhar na Europa.
"O legado desse jogo foi importante independentemente do resultado, pois nesse momento o mundo inteiro apercebeu-se da maturidade deste Inter. Mas, antes de mais, foi o próprio Inter que se apercebeu disso, essa convicção acompanha agora a equipa. Além disso, eles têm jogadores fortes e funcionais em todas as funções", afirmou.
Para o antigo guardião, agora com 44 anos, o Inter é, nesta fase, um exemplo de confiança.
"Sempre achei que a coisa mais bonita, importante, quase mágica no futebol é a confiança. A confiança em si mesmo e nos seus companheiros de equipa. Sentir-se forte em conjunto e, graças a isso, ser forte em campo", continuou.
"Este Inter é o exemplo perfeito do que significa confiança. Vê-se na forma como jogam, procuram-se uns aos outros, acreditam no que fazem e ganham. Atingiram um estatuto que lhes permite almejar qualquer objetivo, está tudo feito para o Scudetto e a Liga dos Campeões também é possível", reforçou.