Recorde as principais incidências
O Barcelona esteve no seu melhor contra uma equipa do Paris Saint-Germain que só foi incomodada durante uma certa parte do segundo tempo. Raphinha, que brilhou como nunca desde a sua chegada ao futebol espanhol, colocou os visitantes em vantagem na primeira parte; no entanto, os franceses voltaram a reagir e até ameaçaram um hipotético golo que nunca chegou. Mais uma vez o brasileiro, com um passe magistral do recém-entrado Pedri Gonzalez, e Andreas Christensen deram origem à sofrida e valiosa vitória (2-3).
Os adeptos dos Culés pareciam ter esquecido o que era desfrutar de grandes noites a meio da semana, especialmente desde a saída de Leo Messi. Não é por acaso que, nas duas épocas anteriores, não tenham conseguido sequer passar os oitavos de final: o prémio de consolação, a Liga Europa, também não trouxe qualquer alegria e até provocou algumas recordações infelizes - basta recordar a invasão dos adeptos do Eintracht Frankfurt num Camp Nou tingido de branco.
A vitória em Paris tem uma conotação especial, pois serve para acabar com o jejum de cinco anos do Barcelona sem vencer fora de casa numa eliminatória da Liga dos Campeões.
A 10 de abril de 2019, os catalães venceram por pouco em Old Trafford (0-1, golo de Luke Shaw na própria baliza), e somaram novo triunfo uns dias mais tarde (3-0 em casa). Depois veio a tragédia em Anfield, nas meias-finais.
Mais tarde, em 2021, o próprio PSG acabou com as esperanças de uma equipa treinada pelo neerlandês Ronald Koeman. Kylian Mbappé tornou-se a estrela do confronto com um hat-trick que tentará imitar no Estádio Olímpico Lluís Companys, onde a sua equipa terá de vencer. As suas hipóteses de conquistar a Liga dos Campeões, o seu principal objetivo a nível de clubes, dependem da melhoria do desempenho de quarta-feira no Parque dos Príncipes. Jules Koundé, Ronald Araújo e companhia foram capazes de anular um claro candidato à Bola de Ouro.