Beppe Marotta tem uma trajectória notável a nível diretivo, tendo disputado duas finais da Liga dos Campeões com a Juventus, embora ambas perdidas. Agora, tem a oportunidade de uma redenção histórica com o Inter, uma equipa que, como ele diz: "Está a disputar uma final da Liga dos Campeões pela sexta vez. É um palco digno da história do clube".
O treinador Simone Inzaghi, que o próprio Marotta elogiou, é o grande responsável pela proeza dos nerazzurri na Europa: "Subimos ao primeiro escalão do futebol europeu, digo-o com grande orgulho em nome de todo o clube. Este mérito é do nosso treinador, da nossa equipa, de todas as componentes empresariais que conseguiram apoiar as actividades da equipa".
Para o dirigente, é o treinador do Piacenza que é a força motriz da equipa: "O líder do balneário é o treinador. O sentimento de pertença e a motivação são os elementos fundamentais para uma final. O grande mérito pertence ao treinador que, apesar das críticas e da pressão que até eu lhe reservava, conseguiu realizar uma época extraordinária".
O papel da sua equipa do Inter como outsider absoluto na final foi depois sublinhado por Marotta, que afirmou:"Quem gasta mais nem sempre ganha. O City é uma potência económica e financeira, conheço-o bem. Também queremos defender-nos desse ponto de vista e, como dizia Pier Capponi, 'se eles tocarem as suas trombetas, nós tocaremos os nossos sinos'".
Sem falar da questão da renovação do contrato, sobre a qual tenciona falar depois do jogo de sábado, o dirigente nerazzurri disse que estaria disposto a fazer não um, mas dois sacrifícios para ajudar a sua equipa a vencer o sólido Manchester City:"Também posso fazer dois e não apenas um, se o que é um sonho se tornar realidade.