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Danilo Pereira e Vitinha foram titulares na turma de Luis Enrique, que deixou Gonçalo Ramos no banco de suplentes, mas a grande nota de destaque foi a presença de André Silva no onze dos txuri-urdin, que terminaram no primeiro lugar do grupo do Benfica.
Este foi o primeiro confronto de sempre entre as duas equipas e o avançado português ficou perto de assinalar o momento com um golo, logo aos 30 segundos, num remate de fora de área que não passou muito longe dos ferros de Donnarumma.
De facto, foi mesmo a Real Sociedad que esteve mais perto do golo nos primeiros 45 minutos, dando muito trabalho a Marquinhos e Danilo Pereira, ambos com cortes importantes a evitar a desvantagem antes do descanso. André Silva voltou a ameaçar de cabeça, mas o lance de maior perigo foi um tiro de Mikel Merino à trave, já em cima do intervalo.
O PSG, muito apagado a nível coletivo, criava perigo pelo suspeito do costume: Kylian Mbappé.
O avançado francês voltou com tudo dos balneários e ainda colocou à prova Alex Remiro - numa grande intervenção do guardião - antes de apontar o golo da praxe. No seguimento de um canto, apareceu completamente sozinho ao segundo poste para encostar depois do desvio de Marquinhos no coração da área, aos 58 minutos, marcando pelo sexto jogo consecutivo.
A vantagem retirou a pressão dos ombros dos anfitriões e sucederam-se os lances de perigo, com a velocidade de Mbappé e Dembelé a fazer estragos. Com os dois a terem toda a atenção da defesa basca, aproveitou o menino Barcola para brilhar num lance individual, em que deixou Traoré nas covas antes de colocar a bola por entre as pernas de Remiro para o 2-0.
Apesar da crença, a equipa de Alguacil viu-se frustrada por não conseguir criar tantos lances de perigo como no primeiro tempo e sai com um resultado muito difícil para reverter no País Basco.