Na véspera do jogo da Liga dos Campeões contra o Union Berlin, Rudi Garcia abordou a atualidade do Nápoles. A começar pelo rival desta quarta-feira, no duelo que vai ter lugar no estádio Diego Arando Maradona.
"Nenhum jogo é fácil, porque se trata da Liga dos Campeões. O adversário não está num bom momento, mas quando se defronta uma equipa das cinco maiores ligas que se qualificou para a Liga dos Campeões, isso significa que não é uma equipa pequena. Esperamos um jogo difícil, basta ver o duelo deles contra o Real Madrid que é prova suficiente. Se colocarmos o coletivo à frente, vamos vencer".
Melhor fora de casa: "Amanhã (quarta-feira) teremos de fazer tudo para que o (estádio) Maradona volte a ser um ponto forte para nós. Os adeptos têm sido sempre fantásticos, esperemos que nos ajudem a ganhar amanhã e não só. É o nosso objetivo".
O valor do Nápoles: "As equipas são sempre diferentes porque os tempos, os campeonatos e os jogadores mudam. O plantel do Nápoles é muito forte, a equipa é forte".
Raspadori: "Desde que cheguei, fizemos 14 jogos e ele foi sempre protagonista, como titular e como suplente. Tem muita qualidade, está a demonstrá-la neste momento com golos, mas também pode fazer assistências. Amarra o jogo, defende, tem muita qualidade ofensiva. Pode jogar em várias posições, mas como '9' ou como trequartista o rendimento pode ser melhor. Mas repito que também pode jogar a extremo e a médio".
Lindstrom: "Felizmente, há já algum tempo que há cinco substituições e os treinadores podem influenciar taticamente o resultado. Mas existe também o desempenho dos jogadores. Para começar os jogos com frequência, cada jogador tem de mostrar que pode ajudar a equipa, marcando golos, fazendo assistências, defendendo bem, porque precisamos dele. Aqueles que são melhores a fazer isto começam mais vezes do que os outros. É por isso que Politano e Kvaratskhelia jogam mais".
Osimhen: "Voltará amanhã, mas é óbvio que não está disponível. Concentro-me naqueles que estão à minha disposição. Temos o Zambo Anguissa de volta, o Juan Jesus também está a regressar. O departamento médico está a esvaziar-se e espero que continue assim durante muito tempo. Mas para amanhã vamos precisar dos que estão em campo e que podem ajudar a equipa. Conto com os 23 convocados, que devem dar tudo em campo para ganhar".
Juntamente com o treinador francês, Raspadori também compareceu na sala de imprensa e foi questionado sobre a sua possível convivência com Osimhen.
"Essa é uma questão para o treinador. Mas estou sempre à disposição da equipa, dependendo do momento. Um dos grandes pontos fortes desta equipa é que todos estão sempre disponíveis e prontos a contribuir. Se todos tiverem vontade de trabalhar diariamente, sabendo que a oportunidade vai chegar, podem certamente dar o seu contributo. Eu tenho o papel secundário? Nesta equipa não existem atores principais. As escolhas feitas são sempre função da equipa. A nossa mentalidade, a de nós jogadores, é esta: sabemos que todos podem contribuir para a equipa. Esta é a minha maneira de pensar, mas também a dos meus colegas de equipa", atirou.
Relação com Garcia: "Ele deu-me muito, a começar pela estima que tem por mim. É o discurso de antes sobre a continuidade, que me levou a ser utilizado em mais funções. O treinador deu-me continuidade, colocou-me sempre em campo e ao serviço da equipa. Para além da posição em campo, isto é algo que nos dá continuidade e brilhantismo nas nossas escolhas".