Recorde as incidências da partida
Depois de ter poupado oito jogadores diante do Moreirense, Roger Schmidt fez precisamente o mesmo número de alterações para esta partida com o Marselha, promovendo os regressos de Trubin, Otamendi, António Silva, Aursnes, Florentino, Di María, Rafa e Tengstedt, para os lugares de Samuel Soares, Tomás Araújo, Morato, Carreras, João Mário, Kökcü, Tiago Gouveia e Arthur Cabral.
Já do lado do Marselha, que não jogou no fim de semana, Jean Louis Gasset fez três alterações em relação ao jogo da Luz, tirando Quentin Merlin (lesionado), Luiz Henrique e Faris Moumbagna para apostar em Emran Soglo, Iliman Ndiaye e Ounahi.
Níveis mínimos - de risco e emoção
O Marselha tentou entrar a pressionar mas, depois de Di María, aos 3', ter cruzado para Pau López segurar, foi David Neres, servido por Rafa, a ter o primeiro remate, contra a muralha defensiva francesa. Respondeu a equipa da casa, aos 8 minutos, com Ndiaye a rematar para bela defesa de Trubin.
Aos 16 minutos, na sequência de um livre, Mbemba cabeceou ao lado, antes de, no contra-ataque seguinte, David Neres ter servido Rafa que, com uma trivela, rematou por cima. Aos 22 minutos, por duas vezes, valeu António Silva na área, a limpar o perigo criado pelos marselheses, antes de aos 24', após mau passe de Di María, Aubameyang ter rematado por cima da baliza de Trubin.
Aos 44 minutos mais um remate de Aubameyang, ao lado e sem perigo para Trubin, antes dos dois minutos de compensação, onde Mbemba viu o cartão amarelo, o mesmo que António Silva tinha visto aos 38'.
Mais risco do Marselha
A segunda parte começou com uma alteração no Marselha, com Murillo no lugar de Mbemba, e com pedidos de penálti dos franceses, depois de uma bola na mão de David Neres. O árbitro mandou jogar.
Aos 57 minutos foi Kondogbia, em zona frontal, a atirar por cima da baliza de Trubin. Respondeu de imediato o Benfica, primeiro com Di María, aos 58', a rematar contra Gigot, e depoia so 59', por Aursnes, servido por David Neres, a picar sobre Pau López mas às malhas laterais.
Ainda antes da hora de jogo, Luís Henrique e Moumbagna foram lançados no Marselha, para os lugares de Ounahi e Soglo. Aos 60' foi Harit a rematar para Trubin defender, antes de Roger Schmidt começar a mexer, também, a partir do banco, com João Mário e Kokçu nos lugares de David Neres e Tengstedt, aos 61'. Aos 62' foi Balderi a cabecear por cima, quando o Marselha começava, cada vez mais, a subir linhas e a arriscar em busca do golo que empatasse a eliminatória.
Das ameaças ao ato
Aos 67 minutos Trubin quase ofereceu o 1-0 ao Marselha, quando largou a bola, após bater em António Silva, deixando-a solta para Veretout rematar para o ucraniano ainda conseguir desviar. Na sequência desse lance foi Aubameyang a rematar ao lado.
Aos 70' Trubin redimiu-se, com uma bela defesa, com a mão esquerda, quando Veretout cruzou e Kondogbia desviou de primeira para a baliza do Benfica. Aos 74' o Benfica conseguiu reagir e, por duas vezes, Pau López negou o golo dos encarnados, primeiro a Rafa e depois, na recarga, a Di María.
Para o último quarto de hora Gasset lançou Correa no lugar de Ndiaye, e aos 79 minutos chegou mesmo o golo do Marselha: Aubameyang fugiu pela esquerda, cruzou ao segundo poste e Moumbagna, entre Otamendi e Aursnes, cabeceou para o 1-0.
Tentou reagir o Benfica, de imediato, com Kokçu, aos 81 minutos, a rematar ao lado, de pé esquerdo, antes do recém-lançado Correa, aos 86 minutos, rematar fraco e ao lado da baliza encarnada. No minuto seguinte, porém, é soberana a ocasião falhada por Di María, solto na área, após cruzamento de Bah, mas com um cabeceamento fraco e à figura de Pau López.
Aos 90+3 minutos, a punir falta de João Neves sobre Harit, Veretout ainda beneficiou de um livre em zona promissora, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Mais cabeça que coração
Já no prolongamento, aos 98 minutos, foi numa má reposição de Pau López que João Mário cruzou ao segundo poste para Di María cabecear e o guarda-redes do Marselha desviar para canto.
Aos 100' Gigot, capitão do Marselha, em dificuldades físicas, deu o lugar a Gigot, quando Roger Schmidt preparava a entrada de Arthur Cabral. Aos 102' Aubameyang tentou o chapéu a Trubin, com a bola a passar ligeiramente ao lado, antes de Rafa sair para a entrada do avançado brasileiro do Benfica. Aos 104' ainda houve um cabeceamento de Moumbagna, prensado por Aursnes e fácil para Trubin segurar.
Já na segunda parte do prolongamento, aos 108 minutos, Pau López negou o golo a Arthur Cabral, antes do jovem Lafont entrar, aos 110 minutos, para o lugar de Harit, e de Aubameyang rematar muito por cima.
Decisão na lotaria
Na decisão nas grandes penalidades, Di María foi o primeiro a bater, do lado do Benfica, e enviou ao poste da baliza do Marselha. Correa, do lado dos franceses, escolheu o mesmo lado e marcou, fazendo o 1-0. Na segunda tentativa, Kokçu marcou mesmo, com o remate a passar por baixo do corpo de Pau López. Kondogbia também não desperdiçou, fazendo o 2-1 para o Marselha. Seguiu-se Otamendi, a fazer o 2-2, com um penálti bem batido. Balerdi foi o homem chamado à responsabilidade, a seguir, mudou o lado mas não mudou o desfecho: 3-2 para o Marselha. Seguiu-se António Silva, para o Benfica, e com Pau López a defender. Luís Henrique encaminhou-se para o match point e não desperdiçou, colocando o Marselha nas meias-finais.
Homem do jogo Flashscore: Balerdi (Marselha)