Siga as principais incidências do encontro
Depois da notícia de que os adeptos do Benfica podem assistir à partida, em França, com o Marselha, surgiu a confirmação de que o mesmo irá acontecer para os fãs da equipa francesa, que vão marcar presença no encontro desta quinta-feira, no Estádio da Luz, informou a polícia portuguesa à AFP.
"O Benfica voltou atrás na sua decisão de proibir a entrada dos adeptos franceses. Os adeptos franceses vão poder entrar no estádio", disse o porta-voz da polícia portuguesa, Sérgio Soares.
A fonte da PSP adiantou que os cerca de 2.500 adeptos do emblema do sul de França, que se encontram concentrados no centro da cidade de Lisboa, vão ser monitorizados até às imediações do Estádio da Luz, para posteriormente acederem às bancadas do recinto.
Há poucas horas, o gabinete do ministro da Administração Interna francesa, Gérald Darmanin, informou à AFP que os adeptos do Benfica não serão proibidos de se deslocarem a Marselha na próxima semana, em 18 de abril.
“A pedido de Gérald Darmanin, não haverá proibição na deslocação de adeptos do Benfica a Marselha, em 18 de abril”, indicou o gabinete do ministro, já depois da reação do emblema lisboeta e quando adeptos franceses manifestavam estar a caminho de Lisboa.
A decisão surge a poucas horas do jogo de hoje da primeira mão dos quartos de final entre Benfica e Marselha (20:00), no Estádio da Luz, em Lisboa, e depois de o clube português ter também vetado a presença de adeptos franceses, em resposta a uma medida igual dos franceses.
Na terça-feira, o Benfica informou ter sido notificado pelas autoridades francesas quanto à proibição de adeptos seus no jogo da segunda mão, na próxima semana.
Uma situação que resultou em recomendação idêntica das forças da polícia portuguesa para com os adeptos do Marselha, que o clube acatou e decidiu, então, anular os bilhetes já emitidos e adquiridos pelos rivais para o desafio desta quinta-feira no Estádio da Luz, decisão agora revertida.
O jogo entre Benfica e Marselha está agendado para as 20:00 e será dirigido pelo inglês Michael Oliver.