"No quadro político que se avizinha, não serei candidato à presidência do Nacional", adiantou.
Com eleições agendadas para o mês de maio, Rui Alves, presidente do Nacional, deixou críticas à falta de apoio público para o emblema madeirense.
"Não é possível, com este vencimento, um clube insular participar numa competição profissional, a não ser que esteja a ser detido por um investimento privado com outros contornos", disse.
E é precisamente o ponto do investidor privado que pode motivar Rui Alves a recandidatar-se à presidência do clube.
"Se um investidor fizer depender o sucesso dessas negociações da minha permanência, nessa altura, em nome dos interesses da instituição, continuarei pelo menos na SAD, mas não serei candidato, a não ser num caso mesmo de exceção", deixou.
Presidente do Nacional desde 1994, Rui Alves acredita que este é o momento certo para abdicar do cargo.
"Acho que terminou o ciclo Rui Alves. Enquanto os atores políticos se mantiverem no poder público da região, não tenho condições para continuar a ser presidente do Nacional", concluiu.