“Acreditamos naqueles que são os princípios da nossa casa: a nossa capacidade de trabalho, de resiliência e de superação. Ver dentro das impossibilidades quais são as nossas possibilidades”, começou por destacar, assumindo que não foi fácil fazer casa do Estádio Municipal de Rio Maior: “Muitos de nós olhávamos para aquele recinto e pensávamos que não tinha condições em termos de iluminação, do relvado, as próprias infraestruturas ou até que a região não estava propriamente recetiva ao futebol. Identificámos tudo isso e isso foi combustível para nós.”
“A verdade é que a cada dia que passa temos conquistado cada vez mais adeptos. O nosso crescimento tem sido evidenciado através da presença de público, num trabalho da nossa equipa, que tem ido a escolas, municípios, ao pequeno e ao grande comércio, atraindo mais adeptos”, exemplificou Tiago Lopes.
Com largo percurso no futebol, nomeadamente com trabalho no Manchester United FC, o CEO do Casa Pia não deixou de lembrar que o clube esteve 83 anos sem estar no escalão principal do futebol português.
“O nosso trajeto deixa-nos orgulhosos, tudo fruto de trabalho interno de grande competência. Se os próximos três anos forem iguais aos últimos três estaremos muito satisfeitos”, referiu, logo apontando: “Mas antes de pensarmos noutros passos temos de olhar para o momento presente. O que podemos aprender hoje, como podemos melhorar hoje e como podemos solucionar as deficiências que ainda temos dentro do Casa Pia. Isso também vai depender de todos os stakeholders desta indústria, que queiram um futebol mais positivo, mais profissional, mais reputado, com maior capacidade de ser melhor comercializado e ter mais receitas. Acreditamos que esta Liga tem cada vez mais competência para conduzir o futebol português.”