Houve magia, aflição e Musa: Benfica passa teste em Barcelos (3-2)

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Houve magia, aflição e Musa: Benfica passa teste em Barcelos (3-2)

Atualizado
Di María marcou na vitória do Benfica em Barcelos
Di María marcou na vitória do Benfica em BarcelosAFP/Opta by Stats Perform
Não foi um jogo brilhante, brilhante, mas foi o suficiente para o Benfica conquistar os três pontos na deslocação a Barcelos, para defrontar o Gil Vicente (3-2), no encontro da 3.ª jornada da Liga Portugal. Os gilistas tiveram muitas dificuldades para segurar o génio de Di María e a velocidade de Rafa numa etapa inicial, e acordaram demasiado tarde para conseguirem um resultado positivo.

Recorde as principais incidências da partida

Vítor Campelos é um homem seguro das suas convicções e voltou a repetir o onze apresentado nas duas primeiras jornadas. No lado contrário, um Roger Schmidt não menos convicto mudou apenas uma peça - Florentino no lugar de João Neves no miolo -, não abdicando de Samuel Soares na baliza e de Aursnes no lado esquerdo da defesa. David Neres, depois da boa entrada no último jogo, começou no banco.

As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

Os primeiros minutos foram de conhecimento de parte a parte. Nem Benfica, nem Gil Vicente conseguiram apresentar um futebol fluído e foi preciso esperar até ao relógio apontar para o 13.º minuto para assistirmos ao primeiro remate da partida, da autoria de Florentino, para defesa de Andrew. Ainda assim, o tempo veio dar razão ao favoritismo dos campeões nacionais.

Aos 20 minutos, João Mário trabalhou bem pelo corredor esqeurdo e foi pisado por Marlon em cima da linha que delimita a grande área gilista e o árbitro João Pinheiro não teve dúvidas em apontar para a marca dos onze metros, onde, alguns segundos depois, o fantasista Ángel Di María viria a iludir Andrew para colocar as águias em vantagem.

O golo despertou o conjunto liderado por Roger Schmidt e, nos minutos seguintes, Arthur Cabral teve duas oportunidades claras de golo, mas em ambas demonstrou uma clara falta de entrosamento com quem o rodeia. Muito perdido no terreno, o avançado brasileiro chegou mesmo a incomodar a ação de alguns companheiros de equipa.

O desacerto do Benfica em determinadas ações era minimizado pela incapacidade do Gil Vicente em aproximar-se do último terço do terreno. A equipa de Vítor Campelos teve o primeiro remate (Fujimoto) apenas aos 43 minutos e a bola saiu completamente ao lado da baliza à guarda de Samuel Soares. De um aviso muito silencioso para um séro aviso, aos 45+5', quando Rúben Fernandes forçou o guarda-redes das águias a aplicar-se entre os postes. Ufff, podiam respirar de alívio os adeptos do Benfica.

As principais notas estatísticas da partida
As principais notas estatísticas da partidaOpta by Stats Perform

Rafa começa e acaba

Já no segundo tempo, a partida recomeçou com a mesma dinâmica. O Benfica com mais posse e muito forte no contra-ataque. Foi assim que Rafa iniciou e finalizou o desenho do 2-0, aos 53 minutos, pouco depois de Di María (quase) surpreender Andrew na cobrança de um livre direto. Pensou-se, aí, que o jogo estaria feito para os campeões nacionais. Pura ilusão.

As substituições promovidas por Vítor Campelos, sobretudo as entradas de Tidjany Touré e Depú, deram uma nova vida à formação da casa e chegou mesmo a temer-se o empate em Barcelos. O golo de Tidjany, que já tinha marcado na 1.ª jornada, aos 74 minutos, muito bem servido pelo craque nipónico Fujimoto, aumentou a esperança dos gilistas e o jogo animou-se até ao final.

Uma esperança pleanamente justificada pelo constante acreditar do Gil Vicente, que encostou o Benfica ao seu reduto defensivo e criou mesmo algum frisson junto à baliza contrária. Ainda assim, não marcou e... voltou a sofrer. Petar Musa precisou apenas de um minuto em campo para faturar - impressionante a facilidade com que o croata finaliza - e terminou com a esperança contrária.

Não obstante, nota final para o golaço de Maxime Dominguez, o pequeno suíço, no último minuto do tempo de descontos, que coroou um jogo de mão cheia  do ponto de vista individual, para o 3-2 final. Uma bela amostra daquilo que podia ter sido se o galo tivesse despertado mais cedo para o jogo.

 

Melhor em campo Flashscore: Di María (Benfica)

Os números de Di María
Os números de Di MaríaAFP/Opta by Stats Perform