“Estamos todos ainda com confiança de que é possível atingir os objetivos e foi com essa confiança que trabalhamos esta semana. Com todo o pragmatismo necessário e com toda a objetividade, temos de ir à procura de pontos em Alvalade”, adiantou o técnico ‘verde rubro’, na antevisão à antepenúltima ronda do campeonato.
O timoneiro dos madeirenses admitiu que “mais pressão é inevitável”, porque o objetivo continua a ser garantir um assento na próxima campanha, mas “o número de oportunidades para os atingir são menores”.
O Marítimo que ocupa a 16.ª posição, lugar que dá acesso ao play-off de manutenção ou descida, venceu o Sporting na primeira volta do campeonato, por 1-0, na primeira vitória com José Gomes ao leme da equipa, após suceder João Henriques no cargo.
“Vamos (procurar novamente a vitória), até porque não temos outra hipótese. Faltando três jogos temos de ir buscar pontos onde conseguirmos e vai ser com o mesmo espírito que jogamos no jogo da primeira volta”, sublinhou.
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Questionado sobre o que poderia retirar do primeiro encontro entre os leões da Liga portuguesa, para motivar a equipa, o treinador maritimista referiu que “já passou muito tempo, alguns jogadores que disputaram esse jogo já não pertencem ao plantel maritimista e o Sporting também já tem outras variantes”.
“Vai ser um jogo diferente, com uma história diferente, mas espero que a distribuição dos pontos seja a mesma. Vejo um Sporting com muito mais facilidade em passar os espaços uns aos outros, com uma mobilidade e imprevisibilidade maior do que aquela que tinham na primeira volta”, explicou.
O terceiro treinador dos madeirenses na presente temporada espera um Sporting muito forte, à semelhança do que se apresentou na última ronda diante do Paços de Ferreira (vitória, por 4-0), “com a mesma dinâmica, mobilidade, velocidade de circulação de bola e movimentos na profundidade”.
“Foi para o manual de futebol a forma como os três da frente se movimentaram. A forma como o Nuno Santos aparecia nos espaços em largura e profundidade a servir o envolvimento desses três jogadores, aparecendo o Morita numa segunda vaga”, referiu, enfatizando que diante dos castores, o conjunto verde e branco “teve coisas a tocar a excelência”.
De acordo com José Gomes, “é muito importante a coesão e consistência defensiva”, para poder travar o Sporting, sobretudo pela sua mobilidade e imprevisibilidade no ataque, “dotado de jogadores com muita qualidade”.
De forma a contrariar o poder ofensivo do adversário que ainda aspira alcançar o terceiro posto na tabela classificativa, é imperativo “não lhes dar espaços entre linhas para desenvolverem essas ações da melhor forma”.
Para o embate em Lisboa, José Gomes não poderá contar com Geny Catamo, que vinha conquistando nas últimas jornadas o seu espaço na equipa, por estar cedido a título de empréstimo pelos leões.
O Marítimo, que ocupa o 16.º posto, lugar que dá acesso ao play-off de manutenção, com 23 pontos, visita no sábado, pelas 20:30, o Sporting, quarto classificado, com 67, em partida da 32.ª ronda da Liga portuguesa de futebol, que será arbitrado por Tiago Martins, da associação de Lisboa.