José Gomes: "Estou de consciência tranquila pelo sangue que dei"

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José Gomes: "Estou de consciência tranquila pelo sangue que dei"

José Gomes, treinador do Marítimo
José Gomes, treinador do MarítimoLUSA
Depois de ter alcançado seis vitórias em 21 jogos no campeonato, José Gomes não conseguiu evitar a descida de divisão do Marítimo, no play-off de manutenção diante do Estrela da Amadora, resolvido apenas nas grandes penalidades, depois do triunfo dos insulares este domingo, nos Barreiros, por 2-1.

Recorde as incidências da partida

"Pelo jogo jogado merecíamos ter vencido. Os penalties é uma lotaria e uma sorte. Teria sido melhor bater do outro lado pois sabíamos que a relva estava a levantar naquela zona. É inglório pelo trajeto e percurso que fizemos", lamentou José Gomes na flash interview à SportTV.

"Jogámos bem em várias partidas, duelos com muitas incidências. Estou de consciência tranquila pelo sangue que dei. Não há ninguém a sentir mais a derrota que eu. Este clube é muito grande e tem adeptos extraordinários", acrescentou o treinador do Marítimo, recordando as condições em que regressou ao emblema insular.

"Aceitei o desafio num momento muito difícil, mas abracei com espírito de missão. Neste jogo falhámos várias oportunidades e nos penalties tudo pode acontecer. Tentei-me recompor no final do jogo, foi um choque muito grande. Estes adeptos merecem futebol de primeira e são extraordinários. Durante este percurso perdemos pontos de forma muito injusta em vários jogos. Com essas contas não estaríamos a disputar este play-off. Não estivemos bem na Amadora, mas hoje fomos muito melhores que eles", defendeu José Gomes.

Desde 1984/1985 que a Liga não se apresenta sem qualquer clube insular. 38 anos depois, o Marítimo deixa o convívio dos grandes.